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Associação Filarmónica de Vilar Seco
30 Outubro, 2016
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Banda Musical de Reriz, Castro Daire, Viseu
29 Outubro, 2016

Banda Marcial de Cambres, Lamego, bandas, filarmónicas, Distrito de Viseu, bandas de Musica, bandas musicais, contactos, bandas do norte, Douro, Bandas Portuguesas

Banda Marcial de Cambres

A Banda Marcial de Cambres pertence ao concelho de Lamego do distrito de Viseu. É considerada uma das Bandas mais antigas a nível nacional, não podendo precisar a data da sua criação. Contudo, tendo como base a fotografia mais antiga da dita associação, que permite um cálculo relativamente à idade dos elementos nela presentes, e segundo várias fontes de informação oral supõe-se que terá surgido em Janeiro do ano de 1881, com 32 elementos do sexo masculino. A primeira denominação desta Banda foi “Banda Filarmónica de Cambres”. Mais tarde, “Banda da Casa do Povo de Cambres”, por estar agregada a esta instituição durante 12 anos (de 1978 a 1990). Em 1996 foi legalizada como associação, passando a denominar-se “Banda Marcial de Cambres”. Segundo várias fontes, a criação da Banda teve origem num conjunto de pessoas, essencialmente jovens, que sabiam tocar vários instrumentos e se juntavam para ocupar os tempos livres e para se divertirem. Por outro lado, fazer parte da Banda era visto como um pretexto para os jovens saírem de casa pois o “regime” das suas famílias, na época, era muito rigoroso. Comemora então no presente ano 130 anos de existência a animar e abrilhantar romarias, festas populares, encontros de Bandas civis e concertos por todo o País. Presume-se que os elementos mais antigos da Banda tenham sido das famílias Canelas e Bigaílos e o elemento, que se conhece como sendo o mais antigo ligado à direção e músico, terá sido o Sr. Manuel Rodrigues Canelas. Durante muitos anos a Banda Marcial de Cambres não tinha qualquer fim lucrativo. O único fim desta associação traduzia-se, como já foi referido, num entretenimento para as pessoas e dar nome à terra. Os músicos não tinham qualquer contrapartida económica e as poucas receitas destinavam-se à aquisição e manutenção dos instrumentos musicais. Para além disso ainda se submetiam a sacrifícios como, percorrer longas distâncias a pé para fazer as atuações para que eram solicitados, nomeadamente além Douro. A título de curiosidade, o primeiro valor monetário de uma atuação da Banda, de que se tem conhecimento, é entre 700$00 (3,49€) a 1000$00 (4,99€), e de 15$00 (0.07€) para cada elemento. Estes valores referem-se aos anos 60 do século XX. Nesta altura o valor das quotas dos associados era de 2$50 (0,01€). Contudo, como a maioria das Bandas, também a Banda Marcial de Cambres ao longo de todos estes anos, registou momentos altos e momentos baixos. Na origem dos períodos de declínio, estariam alguns conflitos internos, devido a desentendimentos entre músicos e o próprio maestro (nessa altura denominado mestre ou regente), ou mesmo na direção (denominada então por comissão). A referida Banda chegou mesmo a parar a sua atividade entre 1987 e 1988. Nessa altura, uma vez que esta Associação era vista como um símbolo da terra de Cambres, um grupo de pessoas resolveu ativá-la, tomando conta da direção e angariando novos sócios. Desse grupo contavam os senhores José Pinto Ferreira, José Magalhães, Álvaro Caetano da Rocha, João Luís Natividade e José Joaquim Ferreira. Para os períodos áureos entre outros fatores, contribuiu sem dúvida a influência de alguns maestros. É de salientar o elevado nível musical que esta Banda teve já nos anos 20 e 30, conforme aparece em notícias de jornais locais da época presentes na biblioteca municipal do concelho. O nível reconhecido não era só local, mas sim, quase, nacional. Como se sabe os meios de comunicação eram escassos e os músicos que a banda contratava para alguns “combates” importantes com outras bandas levavam para o norte e centro do País o bom nome da Banda. Tomaram a batuta da Banda vários mestres, entre eles, o mestre Tonda, de Lamego; Manuel Ferreira, do Porto; Tavares, de Ferreiros; Raposo, de Lamego; Gonçalo Pinto Cardoso, de Rio Bom; Cereijinha, de Lamego; Santana, de Leomil; Santos, de Ferreiros; João Correia Pinto, de Cambres; Fonseca, de Cinfães; Cardoso, de Figueira. No que se refere a atuações, a Banda Marcial de Cambres conta com inúmeras saídas, podendo destacar-se algumas, como por exemplo: a atuação no Palácio de Cristal no Porto (Pavilhão Rosa Mota) há cerca de 35 anos; a atuação na Casa Regional de Lisboa em 1993 e 2004; a participação na Festa Distrital de Bandas Filarmónicas (1999) em Viseu; a participação no IV Festival de Bandas Filarmónicas de Marvila (Lisboa) 2002; a receção do novo Bispo de Lamego na sua passagem por Cambres em 2000; a participação e realização do Iº Encontro de Bandas de Cambres em 2005; a participação no encontro de Bandas de Vila Cova-á-Coelheira (Vila Nova de Paiva) em 2006;a sua seleção entre as melhores bandas de Trás-os-Montes e Alto Douro para receber o Presidente da Republica Prof. Cavaco Silva nas Comemorações dos 200 anos na Região Demarcada do Douro em Lamego (2006) e a participação no Iº Encontro de Bandas em Santa Marinha do Zêzere, Baião (2007). Esta banda entrou num período designado por “nova era”, em finais de 1999, com a mudança de Maestro, repertório, músicos e fardamento. Todos estes fatores estão na origem da adesão de um maior número de jovens de ambos os sexos. Esta mudança trouxe á Banda melhor e maior reconhecimento nacional, sendo notório de ano para ano a melhoria da Banda quer ao nível quantitativo quer ao nível qualitativo sendo o responsável por esta mudança o Maestro Orlando Rocha, maestro este, que se manteve até 2008. A sua mais recente e imponente revelação, ainda sob a direção artística do referido maestro, foi a gravação de um CD editado em Maio de 2008. Integram este CD: uma marcha Cambres – Uma vila no Douro, que dá título ao disco, o paso-doble Dois Antónios, a abertura da Ópera 1812 – A Tomada de Moscovo, a fantasia Catorze Minutos no Parque, o ligeiro Xutos Medley I e a rapsódia Encantos do Minho. O elevado nível atingido na gravação é de enaltecer para uma Banda que se encontra em pleno Douro e em que nada deve às mais afamadas filarmónicas do litoral. Ainda de 2008 a 2010, a Direção Artística esteve a cargo da Dra. Vera Dias de Jesus, que com a sua entrada para Maestrina desta Banda, fez história ao ser a primeira mulher a tomar as rédeas desta secular Banda. Posteriormente a direção artística da banda esteve a cargo do Maestro Diamantino Monteiro durante 4 anos, mais concretamente de 2010 a 2014.
Atualmente, a Banda apresenta-se com cerca de 45 músicos, na sua maioria jovens formados pela escola de música da Banda e pelas escolas de música da região. Esta executa todo o tipo de repertório, do religioso ao profano, que existe para este tipo de formação. A par da Banda funciona ainda uma Escola de Música que conta com cerca de 15 jovens com idades compreendidas entre os 10 e os 17 anos. A direção artística da Banda Marcial de Cambres e a responsabilidade pela organização da escola de música, está a cargo do Maestro Pedro Vaz. (in facebook)

Os Dois Antónios - Ilídio Costa ♫ Pasodoble de Concerto

Banda Marcial de Cambres God save the Queen 2014

Banda Marcial de Cambres 2014

Banda de Cambres