Cantora, Artista, Aurea, Contactos da Artista, Artistas Portuguesas, Cantoras Portuguesas, Soul, Music, Portuguese singer
Aurea
27 Março, 2019
Syro, Artista, Cantor, Diogo Lopes, Artistas, Cantores portugueses, Musica portuguesa, Pop, music, portugueses, Fotos, Musicas, Videos, Contactos SYRO, Contactos, espetáculos
Syro
22 Março, 2019

José Cid, Artista, Cantor, Compositor, Musico, Artistas, cantores, Contactos, musicos, Contactos José Cid, Jose Cid, Musica Portuguesa, Sucessos, Anos 70

Aos 73 anos de vida e com mais de meio século de carreira artística, José Cid decide pela primeira vez «abrir o livro» da sua vida mais íntima para revelar, nesta biografia oficial, «estórias» jamais contadas em público. O exílio a que foi condenado aos oito anos de idade, peripécias inusitadas sobre o consumo compulsivo de doces, os amores e desamores que fizeram capa de revistas cor-de-rosa, os pormenores do trágico acidente que justifica o uso permanente de óculos de sol, como escapou à morte num desastre aéreo que vitimou sete pessoas e as violentas guerras de palavras com outros artistas são apenas alguns dos muitos assuntos abordados, sem tabus, neste livro, que apresenta revelações inéditas e verdadeiramente surpreendentes. A mais inesperada de todas surge quase no final da biografia, no momento em que Cid abre o coração e a alma para contar um doloroso segredo guardado há 31 anos.

Jose Cid ao vivo!

Biografia

José Cid

Terceiro e último filho e único filho varão de Francisco Albano Coutinho Ferreira Tavares (neto paterno do 1.º Barão do Cruzeiro e sobrinho-neto paterno do 1.º Visconde dos Lagos e em Monarquia Representante de ambos os Títulos), lavrador proprietário, e de sua mulher Fernanda Salter Cid Freire Gameiro, mudou-se com os pais e com as irmãs mais velhas para Mogofores, perto de Anadia, aos 11 anos.

Aos oito anos vai para o Colégio Jesuíta Nun’Álvares, em Santo Tirso, Santo Tirso; na adolescência, por volta dos 14, quando frequenta os Salesianos de Mogofores, inicia a sua carreira musical com Os Babies, agrupamento musical criado em 1955, que se dedicava à interpretação de versões, e que durou até 1958. Com 17 anos, já em Coimbra, José Cid compôs a sua primeira canção, Andorinha, um tema com influências jazzísticas.

Em 1960, já em Coimbra, terminado o secundário no Colégio Portugal, inicia os seus estudos na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. Nos anos subsequentes integra o Conjunto Orfeão, com José Niza, Daniel Proença de Carvalho e Rui Ressurreição e o Trio Los Dos, com Proença de Carvalho. Ainda nos anos 60 passa pela banda de rock n’roll e surf rock Os Claves, que também se dedicavam à interpretação de versões.

Em 1965 abandona Coimbra, sem terminar o primeiro ano de Direito e ingressa no Instituto Nacional de Educação Física, onde tem como colega um irmão de Michel, membro do Conjunto Mistério. Após uma audição é convidado a entrar para o grupo, que daria origem ao Quarteto 1111.

A um ano de terminar o curso de Educação Física, é chamado para o serviço militar. Desde finais de 1968 até 1972 permaneceu como oficial miliciano da Força Aérea Portuguesa, no Centro de Formação Militar e Técnica, situado na Ota. Dava aulas de ginástica de manhã, saia à tarde para ensaiar na garagem e atuava com os 1111 aos fins-de-semana.

É em finais dos anos 60 que Cid se destaca no panorama musical, ao integrar, como teclista e vocalista, o Quarteto 1111, um dos mais inovadores projetos musicais portugueses de que há memória. O grupo tem grande êxito com a A lenda de El-Rei D. Sebastião, editada em 1967. O álbum homónimo dos 1111 seria editado em 1970, mas não chegaria a ser comercializado, por proibição da censura.

Em maio de 1971, ainda alferes na Ota, Cid edita o seu primeiro álbum a solo, ao qual dá o seu nome, José Cid. O disco inclui temas como “Dom Fulano”, “Lisboa Ano 3000” e “Não Convém”. Lança subsequentemente o EP “Lisboa Perto e Longe” (com os temas “Lisboa Perto e Longe”, “Dida”, “Dona Feia, Velha e Louca” e “Zé Ninguém”). A poetisa Natália Correia é um dos nomes que colabora com José Cid nesta fase. Em Agosto desse ano toca num célebre concerto em Vilar de Mouros com o Quarteto 1111. Em novembro participa, com “Ficou Para Tia”, no World Popular Song Festival de Tóquio. É editado um novo EP com os temas “História Verdadeira De Natal”, “Todas As Aves do Mundo”, “Ficou Para Tia” e “Levaram Tudo O Que Eu Tinha”.

Em maio de 1972 lança um EP com os temas “Camarada”, “Retrospectiva”, “Viagem” e “Corpo Abolido”. Tonicha participa na edição de estreia do Festival da OTI, realizado em Madrid, com a canção “Glória, Glória, Aleluia”, da sua própria autoria. Em Novembro de 1972 regressa ao Festival de Tóquio, desta vez como autor de “Desde Que Me Ames Um Pouco” interpretado por Vittorio Santos.

Participa na formação dos Green Windows em 1972, para se apresentar no Festival dos Dois Mundos desse mesmo ano. Eram o Quarteto 1111 numa vertente mais comercial e com algumas participações femininas, asseguradas pelas namoradas e mulheres dos elementos da banda.

Em 1973 é lançado um dos maiores êxitos de sempre da carreira de José Cid, Vinte Anos, que viria a vender mais de 100 mil cópias.

É editado “Onde Quando Como Porquê, Cantamos Pessoas Vivas – Obra Ensaio de José Cid” o último trabalho do Quarteto 1111 antes de acabarem.

Os singles “Portugal É!…” e “A Festa do Zé” são editados em 1975. É editado nesse ano o último single dos Green Windows com José Cid, intitulado “Quadras Populares”.

Em 1975 Ontem, hoje e amanhã seria premiada no Festival Yamaha de Tóquio.

Em 1977 fundou o grupo Cid, Scarpa, Carrapa & Nabo, com Guilherme Inês, José Moz Carrapa e Zé Nabo, com o qual gravou o tema Mosca super-star e o EP Vida (Sons do Quotidiano), em 1977.

Em 1978, lançou o álbum 10.000 anos depois entre Vénus e Marte,um marco na história do rock progressivo, que viria a obter mais tarde reconhecimento a nível internacional, sendo incluído numa lista de 100 melhores álbuns de rock progressivo do mundo, organizada pela revista americana Billboard.

Em 1979 grava o disco “José Cid canta Coisas Suas”, um disco orientado para o grande público, que inclui temas que se mantêm populares, como “Na Cabana Junto à Praia”, “A Pouco a Pouco”, “Olinda a Cigana” e “Verdes Trigais Em Flor”. Participa nesse mesmo ano no Festival OTI da Canção com a canção “Na Cabana Junto à Praia”, de 1979, classificando-se em terceiro lugar.

Após várias participações, em 1980 vence o Festival RTP da Canção com a música Um grande, grande amor, com 93 pontos. No Festival Europeu da Canção, conquistou um honroso sétimo lugar, com 80 pontos, entre 19 concorrentes. Grava o disco em inglês “My Music” que é apresentado em Cannes, no MIDEM. Em Los Angeles grava, para a editora Family, o tema “Springtime Of My Life”, com produção de Mike Gold que conheceu no Midem e que trabalhara com Frank Sinatra.

O single Como o Macaco Gosta de Banana é lançado em 1982. Em 1983 lança Portuguesa Bonita.

Fora do país, José Cid obtém ainda na década de 1980 algum sucesso nos mercados Australiano e Sul-Africano. Na Austrália chega a tocar com os conhecidos Men At Work.

Em 1984 grava para a RTP Música Portuguesa,voltando a reunir o Quarteto 1111 e faz-se acompanhar pelos músicos da Banda Tribo.

Em 1985 participa no disco solidário “Abraço a Moçambique”. Nesse mesmo ano é editado um disco com os temas “Noites de Luar” e “Sonhador”. É editado ainda o single “Saudades de Ti
Em 1986 lança o LP “Xi-Coração”,que incluí temas como “Velho Moinho”, “Chovia em Paris” e “Uma Balalaica”.

Surpreende tudo e todos em 1987 ao lançar um disco composto apenas de fados conhecidos, designado por “Fado de Sempre”. O Quarteto 1111 reúne-se nesse ano e é editado o single “Memo/Os Rios Nasceram Nossos”.

No Natal de 1989 volta a gravar para a RTP, um programa chamado Natal com José Cid, onde interpreta algumas das suas músicas, já gravadas na Polygram, após a Orfeu deixar de operar. Teve alguns convidados, entre os quais Tozé Brito e o fadista, na altura amador, Manuel João Ferreira.

Em 1991 lança o duplo-álbum “De Par em Par”, que inclui a regravação de alguns temas da sua carreira como “Na Cabana Junto à Praia” e “A Rosa Que Te Dei” e outros como “Em Casablanca”, “Sempre Que o Amor Me Quiser”, “Fã do Rui” e “D. Sebastião Morreu”.

Em 1992 lança o disco “Camões, as descobertas…e nós” de José Cid e Amigos. Contou com a participação de nomes como Pedro Caldeira Cabral, António Pinto Basto, Rita Guerra, Jorge Palma, Carlos do Carmo e Paulo Bragança.

Em 1994, lança o álbum “Vendedor de Sonhos” com produção de Rui Vaz. O disco inclui temas como “Mudança”, “Bola de Cristal” e “Não Tenho Lágrimas”. Com esse mesmo disco, fez estalar uma polémica, ao posar nu para uma revista social, apenas com esse disco de ouro a tapar as suas partes íntimas. A intenção foi protestar contra a forma como as rádios desprezavam (e continuam a desprezar) os intérpretes portugueses, incluindo ele próprio, em proveito de intérpretes estrangeiros.

Em 1996 é editado o álbum “Pelos Direitos do Homem”, dedicado à causa da independência de Timor-Leste, tendo recebido fax e carta de Ramos Horta, Prémio Nobel da Paz, a agradecer a solidariedade. Participam vários nomes da editora: Miguel Angelo, Sara Tavares, Inês Santos e Olavo Bilac. Neste disco aparecem versões de “Sete Mares” e “Noite Passada”. Lança ainda o álbum “Nunca Mais É Sexta-Feira”.

Em 1997 é editado o disco “Cais Sodré”, álbum jazzístico gravado ao primeiro “take”. Foi reeditado em 2008 e integrado num trabalho do cartonista Pedro Zamith.

Vence o Festival da Canção de 1998 com os Alma Lusa e o tema “Se Te Pudesse Abraçar”. Lança o disco “Oda A Frederico Garcia Lorca” que junta as guitarras de Coimbra à poesia de Lorca num ano de celebração do centenário do poeta espanhol. Lança ainda o tema “Entre Margens” em que se destaca o tema “S. Salvador do Mundo”.

Em 2000 publicou o livro Tantos anos de poesia.

O disco “De Surpresa” é editado no final de 2001. O angolano Waldemar Bastos participa numa nova versão de “Lisboa Perto e Longe”. Três dos temas deste álbum são cantados em inglês e foram gravados em Boston, em 1999, com produção de Robert Nargassams. Os cantores Vitorino, Paulo de Carvalho, Carlos Moisés, Nuno Barroso e José Gonçalo são outros dos nomes que colaboraram neste disco.

Em 2003 é editado o duplo CD “Antologia – Nasci P’rá Música” que reúne alguns dos maiores êxitos de José Cid gravados, entre 1977 e 1985.

Em 2004 é convidado para participar em vários anúncios de uma conhecida marca de chás gelados. “Olá malta! Tudo bem? Tá-se?” Este anúncio e o sucesso que teve ligou-o às gerações mais novas que o redescobrem.

Em 2006 atua no renovado Maxime em duas noites completamente esgotadas. Em Julho lança o disco “Antologia – Baladas Da Minha Vida” que inclui dois inéditos O melhor tempo da minha vida e Café Contigo e a regravação de baladas em formato acústico. Participa no disco dos Mercado Negro.

O ano de 2007, é de consagração, e presença assídua em diversos programas televisivos, concertos em eventos académicos entre outros. Lançou o álbum duplo “Pop, Rock e Vice Versa”, revisitando a vertente mais pesada da sua carreira, com inclusão de novas versões dos temas “A pouco e pouco”, “Como o Macaco gosta de Banana” e “Topo de Gama” – versão dos Clã e outros. Atuou no Campo Pequeno para 4800 espetadores, convidando André Sardet, Luís Represas e os elementos do Quarteto 1111, lançando um CD (Dupla Platina) e DVD desse concerto.

Em 2009 recebeu o prémio de consagração de carreira pela Sociedade Portuguesa de Autores (SPA), prémio anteriormente atribuído na área da literatura, do teatro e do cinema, sendo o primeiro músico a ser distinguido. Lança o álbum “Coisas do Amor e do Mar”, com a participação de André Sardet, Luís Represas e Susana Félix. Destaca-se a balada “Mais 1 dia”, que foi escolhida para ser o tema genérico da nova telenovela Meu Amor da TVI, que foi distinguida com um Emmy Award.

Em 2011 lançou o disco “Quem Tem Medo de Baladas”, em que apresenta 14 temas originais e 14 versões. Destacam-se as baladas “Tocas Piano Como Quem Faz Amor”, que é referida pelo mesmo como autobiográfica e o tema “Um Louco Amor” (in Wikipedia)

José Cid - Ao Vivo «Campo Pequeno»

JOSÉ CID, FULL CONCERT, LISBON 2014,