O grupo Folclórico da Casa do Povo de Santa Luzia, freguesia de Santa Luzia, Concelho de São Roque – ilha do Pico, foi fundado em 10 de julho de 1999 e é constituído por cerca de 42 elementos distribuídos pelas áreas dos toques, dança e cantares.
Esta agremiação cultural realiza uma média anual de 10 atuações integradas em programas de eventos de natureza cultural, profanos e religiosos, realizados na ilha do Pico.
Este grupo já efetuou diversos intercâmbios, em Portugal continental e em outras parcelas do arquipélago.
No concernente às vestimentas, os seus elementos usam trajes de trabalho, de tarde e domingueiros e utilizam chapéus de palha, de feltro, alparcas e sandálias, bem como sapatos mais finos de homem e senhora.
O seu repertório é constituído por modas típicas do Pico e por outras comuns a diversas ilhas dos Açores, nomeadamente: O pézinho, a Tirana, a Chamarrita do Caracol, as Vacas, o Manjericão, o Ladrão, a Sapateia de Cadeia, o Hino intitulado “Cantares de Santa Luzia” e a tão popular Chamarrita do Pico.
(in: folcloreazores.com)
Terra de Fortes Tradições baleeiras, a Ilha do Pico divide-se por 3 concelhos, Lajes do Pico, Madalena e São Roque do Pico, ao qual é pertencente a freguesia de Santa Luzia.
Dominando toda a paisagem rural da ilha, a majestosa Montanha do Pico, classificada desde 1972 como Reserva Natural, é o elemento marcante e sempre presente no seu panorama paisagístico.
Santa Luzia é, tal como indica o topónimo, a padroeira desta freguesia. Sabe-se que Santa Luzia foi martirizada em Siraucusa, em Itália, provavelmente durante a perseguição do Imperador Diocleciano. É inúmeras vezes retratada como filha de pais ricos e nobres, virgem dedicada que deu os seus bens para alimentar os pobres e recusou todas as ofertas de casamento. A certa altura arrancou os seus olhos para desencorajar um admirador; motivo pelo qual o nome de Santa Luzia, sugestivo de luz, é popularmente invocado contra doenças dos olhos. A sua memória foi venerada em data antiga e o seu nome encontra-se no cânon da Missa Romana. Na altura da celebração de Santa Luzia, realiza-se também na freguesia uma tradição local, designada Festa da Galinha.
A aproximadamente 12 quilómetros da sede do concelho, a freguesia de Santa Luzia é constituída pelos lugar do Cabrito, Arcos e Lagido. Uma das grandes erupções vulcânicas que ocorreu no local, em meados do século XVI, constitui um grande mistério, que tem o mesmo nome da freguesia, sendo um dos seus pontos de interesse turístico mais visitado.Quanto ao património cultural e edificado na freguesia é merecedor de destaque, a Igreja Matriz, consagrada à padroeira da freguesia, que foi edificada em 1723. Anterior a esta é o pequeno templo dedicado a Nossa Senhora Rainha do Mundo, mandado edificar por Diogo Berquó Del Rio e por sua mulher, D.Joana de Mendonça. De referir ainda outros locais de interesse turístico: toda a zona da costa e o parque das merendas e de lazer.
A economia de Santa Luzia tem por base actividades do sector primário essencialmente, sendo de referir dentro das mais praticadas pelos locais: a agro-pecuária, a fruticultura, a vinicultura e o pequeno comércio. No artesanato local é tradicional a manufactura de chapéus de palha, bonecos em casca de milho e as rendas.
(in: santaluziapico.pt)