Toranja, Os Toranja, Artistas, Tiago Bettencourt, BAndas, Cantores, Musicas dos Toranja, Bandas portuguesas,
Toranja
7 Maio, 2016
Anaquim, artistas da musica portuguesa, bandas, novas bandas, fotos da banda, musica moderna, contactos, bandas, portuguesa, Contactos Anaquim
Anaquim
27 Abril, 2016

Bizarra Locomotiva, Banda de Metal industrial, Metal, contacto, Portugal, Bizarra, Locomotiva, Metálic, Musica Metálica, Metal Português, portuguesa, Rock

Bio Bizarra Locomotiva 2015

Precursores da música Industrial no nosso país, os Bizarra Locomotiva são hoje a principal referência do género no panorama musical Português.

A sua história remonta a 1993, quando Rui Sidónio (voz) e Armando Teixeira (voz e maquinaria) formam uma banda com vista a participar no Concurso de Musica Moderna da Câmara Municipal de Lisboa, um evento importante, de âmbito nacional, que já havia dado a conhecer grandes talentos.

Esse seria também o caso dos Bizarra Locomotiva que, vencendo o concurso vêm as portas abrirem-se e participam no conceituado festival francês Printemps de Bourges, em 1994. O ano de 1994 revela-se profícuo em lançamentos: Abril o mes escolhido para o álbum de estreia homónimo, sucedido em Novembro de, First Crime, Then Live. O disco estava organizado em duas partes, uma gravada em estúdio e cantada em inglês, e a outra gravada ao vivo em Franca e vocalizada em Português.

Miguel Fonseca (guitarra – Thormenthor, Mofo, Plastica) vem, entretanto, reforçar o line-up, contribuindo decisivamente para o crescimento do colectivo.
Após participarem na 7ª Bienal de Jovens Criadores da Europa Mediterrânica, os Bizarra Locomotiva empreendem uma bem sucedida tournée nacional. O expoente máximo no que aos espectáculos ao vivo diz respeito, todavia, alcançado em Agosto de 1997, quando actuam no Festival Sudoeste, no âmbito da promoção ao EP Fear Now, a par de bandas como os Marilyn Manson e Blur.

Bestiário, de 1998, constitui o álbum-paradigma do grupo. Assentando no conceito “O Homem Besta e a Besta Homem” – através do qual recriam figuras mitológicas que retrata metaforicamente o Homem, o disco evidencia uma abrangência musical mais ampla, acolhendo novos ambientes e sonoridades. A vertente estética assume, de igual modo, importância acrescida: o conceito lírico e musical transposto para o palco, no qual Rui Sidónio sai do interior de um “casulo”, na abertura dos espectáculos, simbolizando o nascimento da Besta.

Em 2002, regressam com Homem Maquina, um novo CD conceptual que, de algum modo, da continuidade ao anterior. A Humanidade uma vez mais objecto de critica feroz, pois, embora tenha criado as máquinas, a elas culpabiliza por todos os males à face da Terra. A fronteira entre Homem e máquina esvanece-se. A máquina humaniza-se, o Homem maquina-se. A par do álbum, um novo conceito estético e de espectáculo elaborado, desta feita envergando a banda fatos que simbolizam o Homem Maquina. Rui Berton junta-se ao colectivo bizarro na bateria.

Com o ano de 2004 a chegar ao fim, a Bizarra Locomotiva entra em mais uma estacão, num regresso a sonoridades mais cruas que tinham sido intencionalmente negligenciadas no anterior registo retomando a raça pura do Rock industrial. Nesta nova paragem ferroviária os gritos regressaram quase em omnipresença.

“Ódio” o 1º trabalho gravado pela formação actual, que já tinha estado em palco a promover o anterior “homem máquina” e onde o papel de compositor musical principal e produtor passa para as mãos de Miguel Fonseca e as líricas para o subconsciente de Rui Sidónio num resultado explosivo e feito para ruir os palcos á passagem da Locomotiva, partilhando-os com bandas como os Young Gods.
Com 20 anos de existência este projecto conta com uma carreira invejável no panorama nacional com 9 discos editados e com uma platina aquando a participação no tributo aos Xutos e Pontapés com o tema “Se me amas”.

A actuação da banda no festival Super Bock Super Rock 2006 ao lado dos Korn e dos Soulfly, foi a consagração, deixando toda a gente boquiaberta com o poder da Bizarra Locomotiva confirmando ser o expoente máximo da música industrial em Portugal e marcando com impacto para uma vida sempre quem vê os seus espectáculos.

Liderando a locomotiva está Rui Sidónio – um dos mais carismáticos gritadores portugueses de sempre a que ninguém fica indiferente ao ver as suas prestações contagiantes em palco.

2009 a 2014 foram marcados pelo álbum mais negro de sempre da história do Rock Português.

Aclamado pela crítica, álbum do ano em vários escaparates, com prefácio do escritor consagrado internacionalmente José Luís Peixoto, o novo “Álbum Negro” é o mais sombrio, pesado e denso trabalho da já longa carreira da banda contando com um convidado muito especial – Fernando Ribeiro dos Moonspell, passageiro assíduo de longa data desta Bizarra Locomotiva.

Evento de lançamento de Álbum Negro esgotadíssimo deixando uma fila enorme de passageiros por entrar tem sido exemplo em quase todas as estações por onde passa a Bizarra Locomotiva, já considerada uma banda de culto a par dos Mão Morta por levar sempre atrás de si uma dedicada legião de fãs auto-proclamados de “Escumalha”. O carismático Alpha junta-se ao colectivo bizarro no controlo da sala das máquinas.

Já com mais de 30 datas da Tour Álbum Negro por estradas de Portugal tendo maior destaque a passagem pela F.I.L. na celebração do Dia do Metal como convidados especiais dos Moonspell, também pelo Coliseu do Porto como convidados dos Fields of The Nephilim e a celebração dos 20 anos da banda no emblemático Ritz Clube.

”Mortuário” é o título do novo álbum da Bizarra Locomotiva para 2015.
Um disco conceptual que começa por entrar para a história da música como sendo a primeira ópera industrial de sempre a nível mundial. Com este principal conceito, “Mortuário” transpõe em particular a essência teatral das produções ao vivo da banda para um álbum de estúdio. Chegando a serem usados samples do próprio público na composição dos novos temas.

Na parte lírica, os poemas são inspirados no estado da nação, na depressão global, na manipulação religiosa, e como esta nova ordem mundial nos afecta a todos levando-nos a um estado de espírito massivo de dormência mortuária pré apocalíptica.

Masterizado por Thomas Eberger (Rammstein/Amon Amarth…) nos Stockholm Mastering Studios, “Mortuário” contém 14 temas de puro Rock Industrial, em que a banda consegue a tarefa impossível de compor uma obra ainda mais negra, mais densa e mais pesada que o anterior “Álbum Negro”.

“Mortuário” inclui uma versão bizarra do clássico de Peter Gabriel – “Intruder” – referência primordial da música industrial e uma das claras influências da banda.

Mais poderosa que nunca a Bizarra Locomotiva continua em viagem; transportando as histórias dos passageiros que viajaram, viajam e viajarão nela.

Esta é a Bizarra Locomotiva de hoje, 22 anos de carreira, desde 1993 em movimento, e preparada para viajar muitos mais anos.

Até á próxima estação!

FORMAÇÃO ACTUAL:

Rui Sidónio – Vox
Miguel Fonseca – Guitarra
Alpha – Máquinas
Rui Berton – Bateria

Discografia:

– “Bizarra Locomotiva” – bio cd 10 simbiose records – 1994
– “First crime, Then live” – bio cd 14 simbiose records – 1995
– “Fear Now” – Remixes – bio cd 19 simbiose records – 1996
– “Bestiário” – bio cd 27 simbiose records – 1998
– “XX Anos XX Bandas” – Tributo aos Xutos e Pontapés – (Compilação) – EMI – 1999
– “Homem Máquina” – MetroDiscos 011 02 – 2003
– “Cada Homem” – Single – MetroDiscos 006 02 – 2003
– “Ódio” – Metrodiscos 027 24 – 2004
– “Álbum Negro” – Ragingplanet Records – 2009
– “Egodescentralizado” – Split 12” – Record Store Day – Glam-O-Rama / Ragingplanet 2012
– ” Bizarra Locomotiva ” – Bio Symbiose records cd 10 (Re-Edition) – 2013
– “ Mortuário” – CD – Rastilho Records – 2015
– “ Mortuário” – Earbook (Deluxe Edition) – Rastilho Records – 2015

Bizarra Locomotiva – Mortuário (Ao vivo no Coliseu)


Bizarra Locomotiva – Mortuário (Ao vivo no Coliseu)
Ao vivo no Coliseu 27.03.15
Vídeo oficial.

Câmeras:
Renato Conde
Edição e realização: Rui Berton

Som FOH: João Paulo Dias
Directo: Antena3
Agradecimentos: António Freitas / Moonspell

Mortuário

O rancor chegou
No vazio das mãos
No derradeiro ecoar dos sentidos

Rogo-te a desgraça
Rogo-te o fulgôr
Em furiosos jactos na tua boca erguida

Deito-me nas costas do arrependimento
Cansado de ser evocado

Eunuco sugo a luxúria frívola
Reveladamente diante malícia
Do coaxar das carnes

Tu eu
Pele na pele
Contemplados na seiva doce
Tu eu
Pele na pele
Na chaga viva encrostados

Arrancas-me o caule
Murcho no caminho
Dos tumultos na garganta ensanguentada

Ferozes dentes
Serram à dentada
Aquedutos de esperma na gruta mortuária

Deito-me nas costas do arrependimento
Cansado de ser evocado

Eunuco sugo a luxúria frívola
Reveladamente diante malícia
Do coaxar das carnes

Tu eu
Pele na pele
Contemplados na seiva doce
Tu eu
Pele na pele
Na chaga viva encrostados

Bizarra Locomotiva – escaravelho @ Vagos Metal Fest 2016, Portugal


Video de 15/08/2016
Vagos Metal Fest 2016 in Vagos, Portugal.
Correia, Betraying the Martyrs, Vektor, Ramp, Fleshgod Apocalypse, Dark Funeral, Bizarra Locomotiva, Godvlad, Heavenwood, Tribulation, Discharge, Finntroll, Helloween, Moonspell.
punk hard rock heavy trash black doom symphonic deathcore technical industrial gothic death folk power metal music mosh circle pit wall of death.
Ex Vagos Open Air.

BIZARRA LOCOMOTIVA – Flauta do Leproso LIVE

Video de 24/08/2015
Bizarra Locomotiva – Flauta do Leproso (Live)
Ao vivo no RCA Club 21.02.15
Vídeo oficial.
Festa de lançamento do novo álbum “Mortuário”.

Câmeras:
Hugo Sousa (Nuvem)
Susana Santinho (Nuvem)
Vera Moutinho
Renato Conde
Edição e realização: Rui Berton

Som FOH: João Paulo Dias
Directo: Antena3
Remisturado nos Red Light Studios por Miguel Fonseca
Agradecimentos: António Freitas

A banda foi formada em 1993 por Rui Sidónio (voz) e Armando Teixeira (voz e maquinaria) , a propósito do Concurso de Música Moderna da Câmara Municipal de Lisboa que venceram.

Miguel Fonseca entra pouco depois para reforçar a banda na guitarra, provindo das bandas Thormenthor e Braindead já tendo participado como guitarrista convidado no primeiro disco de originais.

Em 1994 lançam o álbum de estreia, homónimo.

Em 1995 lançam o álbum “First Crime, then Live”, que estava dividido em duas partes: a primera gravada em inglês num estúdio e a segunda gravada em português ao vivo no festival Printemps de Bouges em França.

Em 1995 é lançado o álbum de remisturas de “Fear Now”.

A banda actua no primeiro Festival do Sudoeste a par dos Marilyn Manson.

Em 1998 editaram o álbum “Bestiário”. No ano seguinte são convidados a participar no disco de comemoração dos 20 anos dos Xutos & Pontapés, “XX Anos XX Bandas”, reinterpretando a música Se Me Amas.

Em 2003 lançam o disco “Homem Máquina”.

Armando Teixeira abandona o grupo.

Em 2004 é lançado o álbum “Ódio” pela editora Metrodiscos com distribuição pelo jornal Blitz.

Em 2009 regressam com o “Álbum Negro”, que conta com a participação de Fernando Ribeiro, vocalista dos Moonspell.

No dia 23 de Fevereiro de 2015 lançam o álbum “Mortuário” pela gravadora Rastilho Records.(in wikipedia, leia mais)

BIZARRA LOCOMOTIVA – A PROCISSÃO DOS ÉDIPOS

BIZARRA LOCOMOTIVA – A PROCISSÃO DOS ÉDIPOS –
ÁLBUM NEGRO – 2010
(Vídeo não oficial)
Homenagem à “Montanha Sagrada” de Jodorowsky
Tribute to The Holy Mountain.
All credits: Alejandro Jodorowsky

Contactos