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Diabo na Cruz
27 Março, 2015
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Andreia Portilho
19 Março, 2015

Biografia Capicua

Capicua é Ana Matos Fernandes. Nascida no Porto, cresce a gostar de rimas e de palavras ditas ao contrário. Com 15 descobre o Hip Hop, primeiro pelos desenhos nas paredes, depois pelas rimas em cassetes, até chegar aos microfones. Algures entre a escola e a universidade, do Porto para Lisboa, estuda sociologia e faz um doutoramento em Barcelona.
Mc militante desde 2004, edita dois Ep’s em grupo (“Syzygy” em 2006 e “Mau Feitio” em 2007), até estar pronta para a primeira aventura solitária em 2008, com a aclamada mixtape “Capicua goes Preemo”. Seguem-se inúmeras colaborações em diversas compilações e mixtapes de alguns dos mais conceituados Dj’s e Produtores de Hip Hop nacionais.
Em 2012, edita o seu primeiro álbum em nome próprio, com selo Optimus Discos e consegue atingir novos públicos, surpreender a crítica e ganhar destaque nas mais prestigiadas listas de melhores discos do ano.
Segue-se nova mixtape, desta vez com beats de Kanye West (“Capicua goes West”, 2013), que prepara terreno para um segundo LP, “Sereia Louca”, editado em 2014 pela Norte Sul. Este trabalho precipita uma longa lista de concertos pelos principais palcos e festivais do país, faz crescer um público cada vez mais diverso, consolida e aprofunda o respeito dos pares e da crítica, confirmando o lugar de Capicua como um dos maiores talentos da nova música portuguesa e uma das mais incontornáveis artistas da sua geração. Para celebrar tudo isto, chega “Medusa” (Norte Sul, 2015), um disco de remisturas com dois temas originais, em que marcam presença alguns dos mais estimulantes projectos de Hip Hop e da actual música urbana de raiz electrónica.
E em 2016 edita “Mão Verde”, um disco/livro de música para crianças, em parceria com Pedro Geraldes (Linda Martini), iniciando uma numa nova tour de concertos, para um novo público, com uma clara motivação ecologista.
A primavera de 2017 é marcada pelo lançamento de um disco luso-brasileiro feito em parceria com Valete, Emicida, Rael e produtores dos dois lados do Atlântico, com edição simultânea Sony Music Portugal e Brasil, e o sugestivo nome de “Lingua Franca”.
Conhecida pela sua escrita emotiva e politicamente engajada, pela espotaneidade e por uma clara atitude feminista, conta já com uma longa lista de colaborações, conferências e workshops, sempre em torno da palavra e da música. De assinalar é também a sua participação em projectos sociais, nomeadamente enquanto membro da equipa das três edições do projecto OUPA! (Cerco, Ramalde e Lordelo), no âmbito do programa “Cultura em Expansão” da CMP; bem como o seu curto, mas fulgurante, percurso como letrista (para intérpretes como Gisela João, Aline Frazão e Ana Bacalhau); e a sua actividade como cronista na Revista Visão. (in site oficial)

Pedro Rios, Ípsilon (2014):
Não é comum um álbum de estreia ter tanta força e exibir tanta sabedoria. Capicua tinha as ideias todas no sítio, um flow invejável, uma nova visão do hip hop luso – mais feminina, com menos pose – e beats de ouro. Não era magia, era suor: havia muitos anos de trabalho por trás.

Vítor Balenciano, Ípsilon (2014):
Nas canções de Capicua há mulheres, mas não são determinadas pela resposta aos olhares masculinos. Não precisam. Não são reactivas. São protagonistas das suas próprias histórias – autênticas, reais e múltiplas, em vez de figuras imaginadas.

José Mariño, Diário de Notícias (2013):
“Ela veio colocar a fasquia num ponto bastante alto e a sua existência poderá fazer com que outras mulheres que sintam e vivam o hip hop tenham uma dose de vitaminas extra que estimule a vontade para se chegarem à frente.”

Rui Miguel Abreu, Blitz (2012):
“Esta Mc do Porto traz para o jogo uma abordagem fresca à construção de segundos e terceiros sentidos através de palavras que ouvimos todos os dias. A eloquência de Capicua é inegável.”

Pedro Rios, Ípsilon (2014):
“Sereia Louca” é uma conquista, um disco que reivindica as várias possibilidades do hip hop, com um único objectivo: servir as visões artísticas de Ana Matos. Não há muitos assim.

Davide Pinheiro, Disco Digital (2014):
É um hip-hop culto ancorado na palavra na inteligência este em que a autobiografia é matéria-prima moldada por uma lírica soberba e inspiradora que nada em inteligência. «Sereia Louca» é todo ele transmissão de conhecimento e tomada de consciência sobre o lugar da mulher na sociedade.

Mário Rui Vieira, Blitz (2014):
“Sereia Louca”é disco de emancipação, de mulher com M grande, de como pode ser fascinante encurtar a distância entre a loucura e a genialidade. Sem máculas.

Ana Patrícia Silva, Time Out (2013):
“Capicua honra a sua língua, derrama-se com o coração e as tripas e representa-se a si própria. Não se subjuga à pressão de se masculinizar, e percebe-se facilmente que não há mesmo mais ninguém como ela na música portuguesa.”

Ricardo Saló, Actual/Expresso (2012):
“(…) Nada afeta o sentido lúdico, a confiança, a suma inteligência e o savoir-faire do melhor (e mais saudável) disco de hip-hop luso desde a estreia de Sam The Kid.”

João Bonifácio, Ípsilon (2012):
“É assim até ao fim: beats imaginativos, flow com força, rimas precisas (o talento desta moça para a escrita não pode ser desprezado) e aquilo que faz a diferença: a capacidade de ser intima aqui, bruta ali, efusiva quando necessário, mas mantendo sempre, sempre, uma espécie de força vital. Muito bom.”

Capicua