Diamantina não é, de todo, uma estreante no panorama musical português. Há já 24 anos que fez dos palcos grande parte da sua vida. Iniciou-se na música ligeira e foi esse o caminho que percorreu durante quase 10 anos. Depois cresceu… mudou… e a dada altura, o caminho que escolhera já não a preenchia… cada espetáculo já não lhe trazia a alegria de que necessitava para continuar e desistiu… decidiu abraçar apenas a sua carreira no ensino, como professora de Matemática e Ciências Naturais. Mas quis o destino que se cruzasse com o fado e por ele se apaixonasse, fazendo com que os palcos regressassem então à sua vida. Desta paixão resultou um primeiro disco gravado em 2003 e apadrinhado por D. Vicente da Câmara e João Ferreira Rosa. Desde então, foram inúmeras as atuações que fez, quer em coletividades, casas de fado, eventos privados, televisões e palcos do país e do mundo. Mas ao longo de todo este tempo, Diamantina cresceu… mudou… e a dada altura o primeiro disco que gravou em nada lhe faz lembrar a fadista em que se tornou. Nasce então uma ideia, um conceito, uma vontade de passar a sua nova identidade no fado. Neste novo disco está pois uma grande parte de si porque representa, também, uma grande parte da sua história no fado. É o seu TRIBUTO àqueles que foram os seus mestres; àqueles que lhe mostraram o seu caminho; os que lhe fizeram efetivamente compreender isto mesmo: que o fado é um caminho que não tem sentido único, que não obedece a regras rígidas ou estereótipos. Cada um, na sua individualidade, encontra o seu caminho e a sua forma de expressão. Ela encontrou o seu no meio de vozes roucas, graves, fortes e cheias de personalidade, curiosamente, no universo masculino do fado. É com as suas interpretações que mais se identifica e onde pousa, sobremaneira, os seus ouvidos e a sua alma de cada vez que os ouve. Foram precisos quase dez anos para encontrar esse caminho e, quase mais cinco a idealizar este projeto. Neste disco podem ouvir-se criações de alguns dos mais emblemáticos fadistas, todos eles já, fisicamente, desaparecidos e, no lugar das usuais letras das canções, podem ler-se biografias e observar-se lindíssimas aguarelas de cada um dos fadistas homenageados. Sem qualquer pretensão de maior, Diamantina gostaria com este disco, de dar o seu CONTRIBUTO na continuidade da história do fado, espicaçando a curiosidade de alguns novos amantes desta expressão e levando-os, quem sabe, a ouvir e/ou procurar saber mais sobre aqueles que foram (e sempre serão) alguns dos maiores alicerces desta bonita história que hoje vivemos.
Para ajudá-la a concretizar este projeto, cujo conceito foi totalmente idealizado por si, Diamantina contou com a colaboração de vários amigos que, com os seus enormes talentos, tornaram este projeto melhor do que poderia ter imaginado.
Treze anos depois do seu primeiro disco, aqui está o novo cd de Diamantina… COM (TRIBUTO)… (in Pais Real)
Neste disco podem ouvir-se criações de alguns dos mais emblemáticos fadistas, todos eles já, fisicamente, desaparecidos e, no lugar das usuais letras das canções, podem ler-se biografias e observar-se lindíssimas aguarelas de cada um dos fadistas homenageados. Sem qualquer pretensão de maior, Diamantina gostaria com este disco, de dar o seu CONTRIBUTO na continuidade da história do fado, espicaçando a curiosidade de alguns novos amantes desta expressão e levando-os, quem sabe, a ouvir e/ou procurar saber mais sobre aqueles que foram (e sempre serão) alguns dos maiores alicerces desta bonita história que hoje vivemos.
Diamantina Rodrigues nasceu em 1975 no Alto Douro, Peso da Régua, mas foi ainda com poucos meses que a vida a levou para a margem sul do Tejo, concelho do Seixal, onde ainda hoje vive.
Em 1999 licenciou-se em Ensino de Matemática e Ciências da Natureza e durante 7 anos a docência foi a sua principal actividade.
Cresceu num ambiente familiar recheado de música e foi exatamente através da música que desenvolveu um enorme gosto pela nossa língua e que descobriu a importância das palavras.
Desde os 17 anos que desenvolve, paralelamente aos estudos e profissão principal, a atividade de cantora sendo que nos últimos 10 anos, e no que à música diz respeito, se dedicou única e exclusivamente ao fado (área onde descobriu o valor maior das palavras)
Entre 2008 e 2012 foi também apresentadora de televisão na RTP.