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Ana
2 Abril, 2017
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Bárbara Bandeira
1 Abril, 2017

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Fadista

Joana Amendoeira

Biografia

JOANA AMENDOEIRA é uma das vozes mais relevantes da já chamada “nova geração do Fado”. Fiel às suas bases mais tradicionais, o Fado na voz de Joana Amendoeira ganha uma nova vida e atitude.

Joana Amendoeira nasceu em 1982, em Santarém e, desde cedo, sentiu um forte apelo para cantar o Fado. Com apenas 13 anos, participou na “Grande Noite do Fado do Porto” onde ganhou o primeiro prémio de interpretação feminina juvenil. Desde então, passou a participar regularmente em espectáculos um pouco por todo o País.

É em 1998, ano em que se estreia num palco internacional (Budapeste), que Joana Amendoeira grava o seu primeiro disco – “Olhos Garotos” – e se torna a mais jovem fadista com discos gravados.

“Aquela Rua”, editado em 2000, é o seu segundo disco, mas será com o álbum “Joana Amendoeira” (em 2003) que a fadista alcança o reconhecimento da comunidade artística, da crítica e do público.

Neste ano, Joana parte em digressão por vários países como Holanda, Espanha, França e Áustria, sendo escolhida, também, para se apresentar ao vivo em diversas Feiras Internacionais de Música, como o Mercat de Musica Viva de Vic (Espanha) ou o Strickly Mundial (Canadá). Ainda em 2003, é convidada a participar no disco de tributo a Carlos do Carmo, “Novo Homem na Cidade”, a par com alguns dos maiores interpretes nacionais e internacionais: Camané, Sara Tavares, Mariza, Martinho da Vila, Tito Paris, entre outros.

O ano seguinte reserva-lhe a atribuição do Prémio Revelação da Casa da Imprensa e, depois de um grande concerto numa das mais emblemáticas salas de espectáculo do País, o Teatro Municipal São Luiz, Joana Amendoeira edita o seu primeiro álbum ao vivo: “Ao vivo em Lisboa” (2005).

Com produção musical de Custódio Castelo, o disco “À Flor da Pele” (2006) teve edição mundial pela label Le Chant du Monde/Harmonia Mundi. Seguiram digressões pela Europa, desde o Concertgebouw, em Amesterdão, ao Royal Opera House (Londres), o Teatrum Millenáris Park (Budapeste) ou o Queen Elizabeth Hall (Londres).

Em Portugal, participa num dos mais marcantes concertos da sua carreira, com a Orquestra do Algarve, de onde nasce a ideia de juntar a sua voz e o quarteto de músicos que a acompanha a um ensemble. Em 2008, apresenta-se com esta formação na Festa do Fado (Castelo de São Jorge) e daqui surge o seu sexto álbum “Joana Amendoeira & Mar Ensemble”, gravado ao vivo, que é distinguido, no ano seguinte com o galardão de Melhor disco de Fado, pela Fundação Amália Rodrigues.

“Sétimo Fado”, o seu sétimo disco, combina o fado tradicional com novas composições, arranjos para acordeão, piano, percussão e violoncelo. Apresentou-o com grande sucesso no Coliseu do Porto, no Grande Auditório do CCB e em diversas salas pelo mundo.

Ao longo dos anos, Joana Amendoeira tem sido presença assídua em algumas das principais Casas de Fado em Lisboa. É aqui que partilha os ensinamentos dos fadistas mais antigos e grandes mestres músicos. Todos lhe reconhecem a voz especial, a postura, o talento. É neste contexto que, em 2012, grava “Amor mais perfeito – Tributo a José Fontes Rocha”, um disco integralmente dedicado ao seu mestre, um dos grandes compositores e instrumentistas da guitarra portuguesa.

Seguem-se dois anos de digressão, nacional e internacional, passando por Espanha, Itália, Bélgica, França, Suécia, Reino Unido, Hungria, Lituânia, Japão, Coreia do Sul, Brasil, Argentina, Índia, Brasil, entre tantos outros. Em 2013, participa, em Cabo Verde, no Kriol Jazz Festival, cantando ao lado de Nancy Vieira, juntando o Fado e a Morna – um concerto memorável que recriam, em 2015, no Théatre de la Ville, em Paris.

O seu mais recente trabalho discográfico, “Muito depois”, data de 2016 e conta com convidados muito especiais, como Paulo de Carvalho, Pedro Jóia e Filipe Raposo. Tiago Torres da Silva assina a direcção e produção deste álbum de originais, para além de grande parte das suas letras.

Em outubro de 2017 inicia a participação no espectáculo de Tributo “Cantar Amália” que teve estreia no Olympia, em Paris. Ao longo dos últimos anos levando-o por grandiosos palcos por todo o país e além fronteiras, no Canadá, França e Luxemburgo

É igualmente em 2017, em dezembro que estreia o concerto da Tour a que deu o nome “Tudo muda” – um concerto feito de mudança. “P’ra mudar o rumo à vida”, um dos temas do álbum “Muito depois” é a âncora deste concerto que transporta a voz da Joana para muitos lugares novos, para as “músicas do mundo”, sem nunca esquecer o seu passado e a raiz do Fado. Com esta digressão percorre vários países como, Bulgária, Brasil, Argentina, Suíça, Espanha e Hungria.

Em 2018 estreia o concerto de homenagem a Ary dos Santos – “Os Fados do Ary”. Com toda a gratidão pela sua arte e pela enorme influência da sua obra poética, particularmente com o livro póstumo “As Palavras das Cantigas”, Joana Amendoeira dedica este projecto especial à lembrança da alma fadista que sempre viveu naquele nome perpétuo da poesia portuguesa, seleccionando os fados que mais marcaram a sua obra, imortalizados por outros nomes maiores que são das suas principais referências, principalmente Amália Rodrigues e Carlos do Carmo. Leva este concerto de norte a sul do país, cantando Ary em palcos tão emblemáticos como o da Festa do Avante.

Depois do sucesso do espectáculo – “Tudo Muda” – onde Joana se aventurou a cantar canções sul-americanas, napolitanas, francesas e tão estimulante foi esse desafio de que claramente saiu vencedora que decidiu que o seu próximo disco seguiria a rota da miscigenação. Foi quando se deu conta de estar equidistante de Tiago Torres da Silva – o letrista português mais brasileiro – e de Fred Martins – o compositor brasileiro mais português que convidou para entrarem nesta aventura de procurar esse lugar no meio do Atlântico onde as culturas e os corações se encontram.
Joana reuniu Pedro Amendoeira, na guitarra portuguesa, João Filipe, na viola de Fado e Carlos Menezes, no contrabaixo, Ruca Rebordão, na percussão e Nilson Dourado, na viola caipira, clarinete e cavaquinho, bem como o violão de Fred Martins para descobrir um som que traduzisse a linguagem poética e musical do encontro desses dois países, de Fred e Tiago e da sua voz com todos eles, misturando latitudes, sons, palavras e vozes. Conta ainda com uma participação muito especial dos cantores brasileiros Mart’nália e Fred Martins em dois dos temas.
Este décimo disco de originais da Fadista ganhou o nome “Na volta da maré” na medida em que a voz de Joana é a maré que nos devolve as palavras e as melodias criadas pelo letrista e pelo compositor. Prevê-se que o disco, formado por 12 canções, gravado nos estúdios Atlântico Blue em novembro de 2019 tenha lançamento em Março de 2020.

Joana Amendoeira tem orgulho em defender a essência mais tradicional do Fado, sem se desviar da sua própria expressão artística.

(in joanaamendoeira.pt)

Joana Amendoeira | Na volta da maré

Joana Amendoeira | Viver a mil

JOANA AMENDOEIRA – Lisboa da Madrugada