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Bárbara Bandeira
1 Abril, 2017
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Mia Rose
28 Março, 2017

Cantor Alegre, Cantor Romântico, A voz da musica de baile… é que quiserem chamar.
Marante tem uma vida dedicada de coração ao seu público, grandes composições que são sucessos da musica portuguesa.

António Marante, é autor de êxitos “A Bela Portuguesa”, “transmontana”, “Sozinho (Não Estou)”, “A pombinha da Maria” e “Som de Cristal”, entre muitos outros sucessos, músico e compositor, dedicou a sua vida à música.

Marante é “a Voz” dos Diapasão. Os Diapasão, liderados por ele, são um dos grupos mais conhecidos da música popular portuguesa. Um grupo com um historial enorme e há muitos anos marcante no panorama das festas populares, dos arraiais, romarias em todo o país e pelos 4 cantos do planeta junto dos nossos emigrante que reconhecem e adoram as grandes canções de Marante.

O Grupo Diapasão já existe desde 1980. O grupo Diapasao é constituído por António Marante, voz e guitarras, pelo baixista Manuel Bessa, pelo guitarrista Jorge Moreira, pelo teclista António Filipe, pelo baterista Armando Mendes e pelo percurcionista Jorge Marante.
São mais de 20 discos gravados, com diversas distinções, entre elas: 1 disco de platina, 1 de ouro e vários de prata. Em destaque entre muitos outros exitos, os temas: – Bela Portuguesa; Dá cá, Dá cá, Dá cá; Eu vou amá-la, Viagem de Postal … O album, “Viva as Mulheres” é um excelente leque de novos sucessos cujos excertos aqui pode escutar …também a ter em conta o novo disco de Marante, … (in musicaovivopt.com)

Autor dos êxitos “A Bela Portuguesa”, “Garçon” e “Som de Cristal”, António Marante, músico do Agrupamento Musical Diapasão, lançou uma carreira a solo em 1989. Em entrevista ao Vivacidade, o músico residente em Fânzeres recorda alguns momentos de uma longa vida ligada à música.

Quando começou a sua ligação à música?
Vim para o Porto muito novo, com seis anos. Fiquei a morar em Campanhã e quando acabei a 4ª classe tive vários empregos. Mais tarde, com 15 anos, enveredei por uma carreira no futebol e joguei profissionalmente no SC Salgueiros. Depois fui mobilizado para Angola e só regressei a Portugal em 1972, no dia 16 de maio. Antes de ir para Angola já tinha uma banda e tocava esporadicamente, mas só passei a ser músico profissional em 1991.

O que o levou a dedicar-se profissionalmente à música?
Já não havia compatibilidade para trabalhar e ser músico nas horas livres. Desde 1980 que tocava com os Diapasão e a música já ocupava grande parte do meu tempo.

A banda surgiu em 1980. Fale-nos das origens do grupo…
Mais concretamente no dia 9 de junho de 1980 [risos]. Começamos por gravar numa editora dos Montes Burgos e fizemos sete discos em vinil. O primeiro disco atingiu o maior número de vendas em cassete. Em 1989, surge o convite da editora Vidisco, que ainda hoje é a editora que representamos.

Julgo que nunca mais vai existir uma banda como os Diapasão. Não só pela longevidade mas também pela nossa fidelidade ao estilo musical que praticamos. Foi sempre assim e continuará a ser. Somos conhecidos internacionalmente e já tivemos digressões na Europa e nos Estados Unidos.

A que se deve o sucesso dos Diapasão?
Deve-se ao nosso público. Hoje a indústria da música mudou muito. Nós conseguimos 20 discos de prata, 9 de ouro e um de platina, mas eram outros tempos. Atingimos o disco de platina com 40 mil unidades. Hoje é impensável atingir esse número de discos vendidos.

Há algum concerto que tenha ficado na memória?
Não há espetáculos iguais, mas há espetáculos que nos marcam. A Queima das Fitas de Coimbra e a Queima das Fitas do Porto foram especiais para nós. Nunca nos imaginamos a tocar nesse tipo de eventos.

O que leva o Marante a lançar uma carreira a solo?
Em 1989, decidi lançar-me a solo, tal como outros elementos dos Diapasão. Queria fazer a solo aquilo que não poderia fazer na banda. Sei que todos os meus discos a solo são diferentes do trabalho dos Diapasão, mas tinha essa necessidade criativa. Assim surgiram temas como “Garçon” e “Som de Cristal”, que me trouxeram uma notoriedade que eu não tinha. Hoje sou praticamente obrigado a cantar essas músicas em todos os concertos que dou.

Os concertos dos Diapasão e do Marante são conhecidos pela duração. O que vos leva a continuar a tocar?
Por norma tentamos galvanizar ao máximo o nosso público. Quando vemos que as pessoas estão a gostar tentamos dar mais um pouco de nós. É certo que tudo tem um fim, mas procuramos não defraudar ninguém. Queremos que os espetáculos acabem sempre bem.

Quantos concertos realiza durante o ano?
É sempre relativo, mas posso dizer que já fiz 180 num ano. Nos últimos anos, as comissões de festas e as autarquias têm algumas dificuldades para realizar festas e romarias. Cada vez existem menos festas populares porque as comissões de festas tendem a acabar. Além disso, tocamos sempre na França, em Luxemburgo, na Alemanha e nos Estados Unidos.

Levam sempre um pouco de Portugal às comunidades portuguesas?
Claro que sim. Essa é a nossa principal missão. Procuramos sempre levar o que as pessoas estão habituadas a ouvir.

Sente que a música popular portuguesa é desconsiderada?
Por vezes sim, mas o grande juiz é sempre o público. No entanto, acho que as televisões deveriam ter mais cuidado com a música que passam, mas não julgo nem critico ninguém.

Há quantos anos reside em Gondomar?
Vivo em Gondomar há mais de 20 anos. Sinto-me bem aqui e vi Gondomar crescer. Fico contente porque o concelho tem hoje outras possibilidades de crescimento.

Já atuou nas Festas do Concelho. Gostaria de repetir esse feito?
Estou disponível para isso, mas só vou onde me convidam. O Rosário é uma das festas mais importantes do Norte do país e é sempre um orgulho atuar em Gondomar…

(in: vivaCidade)

Marante - Espectaculos