Noa está desde cedo envolvida no mundo das artes. Ingressa aos 6 anos no ballet clássico onde, aos 16 anos, termina o curso pela Royal Academy of Dancing. Imbuída pelo ambiente da Academia de Vilar do Paraíso, em Vila Nova de Gaia, escolhe o violino como instrumento principal aos 10 anos porque “não tinha casa para colocar uma harpa”. Nascida numa família sensível às artes, começa a compor juntamente com o seu pai. Este trabalho surge no seguimento de uma necessidade de transição para um lugar onde o seu gosto pela poesia se conjuga com o prazer de se expressar através da música. Não sabe com exatidão qual o seu género musical visto as influências surgirem de vários espectros musicais e temporais. Não só amante da música brasileira e do jazz clássico mas também dos ritmos mais quentes, Noa funde diferentes estilos que estiveram presentes no seu crescimento musical. O gosto pelas Belas-Letras acompanha-a desde sempre e a literatura leva-a à Faculdade de Letras da Universidade do Porto, ao curso de Estudos Portugueses e Lusófonos e ao Mestrado de Literatura Portuguesa. Em palco, destaca-se pela empatia que cria espontaneamente com o público que lhe reconhece o talento, a sinceridade e a humanidade com que se entrega às artes. Tem uma parceria musical com artistas portugueses como Mico da Câmara Pereira, Nuno Barroso, André Sarbib, Cristina Bacelar e também com artistas brasileiros: Armandinho Macedo, Luiz Caldas, Margareth Menezes, Gabriel Póvoas, Targino Gondim. Tem dois CDs lançados: “As Coisas Boas” (2015) e “Cicatriz” (2018) …
NOA manifesta, na sua produção fecunda, uma nova conceção da música portuguesa. Habilmente, Noa constrói uma sintonia entre o violino e voz criando composições impressionantes de profunda harmonia.
Desde cedo envolvida no mundo das artes, ingressa aos 6 anos no ballet clássico onde, aos 16 anos, termina o curso pela Royal Academy of Dancing.
Não só amante do fado, da música brasileira e do jazz clássico, também os ritmos mais quentes compõem suas inspirações.
NOA foi convidada por Margareth Menezes, e juntas dividiram o palco no Festival de Jazz de Montreux 2018.
Em 2019 reformulou a Tour Cicatriz e inaugurou um projecto de inclusão social. Nos seus concertos ao vivo, conta com a participação activa de cidadãos com deficiência mental.
O primeiro concerto inclusivo foi com o APPACDM – Trofa, no TROFA XXI; seguiram-se o Casino de Espinho, o Auditório de Vila Nova de Gaia, etc.
Noa dá aulas há 18 anos, mais de 5 deles, a uma comunidade cigana. Deu aulas no APPACDM da Trofa, a público idoso e a alunos desde os 3 anos de idade até ao ciclo secundário.
Depois de ensaiarem com os seus monitores dois temas pré-estabelecidos, estes meninos vão poder subir ao palco e actuar “de verdade”, em frente a um público “de verdade”, com músicos verdadeiros, com cantores verdadeiros e desta forma, poderem sentir-se durante os 10 minutos que estarão em cima do palco, como as verdadeiras estrelas.
Diferentes mas iguais nas artes
Com certeza que estas emoções ficarão para sempre cicatrizadas nas suas almas.
(in)