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Banda de Música da Força Aérea Portuguesa
31 Outubro, 2016
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Banda Musical e Artística da Charneca, Lisboa
31 Outubro, 2016

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Sociedade Filarmónica Recreio Ribeirense
Santa Cruz – Ribeiras – Pico
1900-2020
No início do século XX surge em Santa Cruz das Ribeiras, a Sociedade Filarmónica Recreio Ribeirense (S.F.R.R.) graças a um movimento que, muito provavelmente resultou da troca de afinidades provenientes das prolongadas viagens inter-ilhas realizadas pelas embarcações de então, tripuladas por gente desta terra.
O instrumental inicial veio da ilha graciosa, mais propriamente da fonte do mato, de uma antiga filarmónica que havia cessado atividade, pela importância de 250$000 reis, tendo sido pagos direitos alfandegários no valor de 2$395 reis. A população recebeu este tão aguardado instrumental com festejos e um grande beberete, em outubro de 1889.
Francisco António Cordeiro, graciosense, foi o primeiro regente e manteve-se à frente da banda ensinando e regendo durante dez meses.
Os primeiros estatutos foram aprovados pelo governo civil da Horta em 1933, foram então eleitos os primeiros corpos gerentes, ficando a direção constituída por Francisco Soares Mariante, Leonel Garcia da Rosa e João Homem da Silveira, assembleia geral pelo Padre Manuel Teófilo de Sousa e o conselho fiscal por Francisco Assis Peixoto.
A 29 de outubro de 1996, com o alto patrocínio do Governo Regional dos Açores a Recreio Ribeirense recebeu um novo instrumental e como forma de comemorar o acontecimento, os habitantes percorreram as suas ruas sob enorme contentamento.
A 6 de janeiro de 1900 a Recreio Ribeirense iniciou as suas atividades culturais com 18 elementos. Um século depois, quando da celebração do seu centenário possuía 28 elementos.
Na viragem do século esta Filarmónica inaugurou a sua sede social, um edifício moderno e funcional que contou com o trabalho, a dedicação e o esforço da comissão de obras, de muitos associados e da nossa diáspora espalhada pelo mundo.
Ao longo dos anos foram vencidas várias frustrações, desenganos e opressões, como por exemplo os factos ocorridos em 1936, em que foi mandada encerrar pelo poder político de então, ficando o instrumental retido na Câmara Municipal até ao ano de 1940.
Ainda na década de quarenta voltou novamente a ameaça de destruição total, aquando da passagem do ciclone de outubro de 1946. Milagrosamente salvou-se o instrumental, tendo o imóvel e demais pertences sido destruídos e sugados pelas ondas ciclónicas
A Filarmónica Recreio Ribeirense assume uma importância vital na comunidade de Santa Cruz, quer através da sua dinâmica cultural, quer na congregação de entidade e pessoal em prol desta instituição.

Os órgãos da Filarmónica Recreio Ribeirense são constituídos pelos seguintes elementos:

Direção:

Presidente: Susana Vargas Picanço.
Vice- Presidente: Rita Batista.
Secretária: Lucília Feliciano.
Tesoureira: Elisabete Catarina Tavares.

Vogais:

Jéssica Azevedo.
Cristina Soares.
Estela Azevedo.
Eunice Rodrigues.
Nélia Rodrigues.
Roberta Silveira.
Ana Jorge.
Ana Paula Machado.
Lúcia Gonçalves.
Bárbara Valério.
Isabel Simas.

Assembleia Geral:

Presidente: Mário Tomé.
Secretários: Raimundo Silva e João Silva.

Conselho fiscal:

Presidente: Walter Machado.
Secretário: Jorge Silva e Diana Silva.

(em 2019/2020)

Requalificação da sede da Sociedade Filarmónica Recreio Ribeirense 2013

Sociedade Filarmónica Recreio Ribeirense, na semana dos Baleeiros 2012.

Sociedade Filarmonica Recreio Ribeirense - 100 Anos - 6 de Janeiro 2000

Festa Da Sociedade Filarmonica Recreio Ribeirense - SFRR - 1987

No início do século XX, surge em Santa Cruz das Ribeiras a S.F.R.R., graças a um movimento, possivelmente oriundo da intensa troca de afinidades provenientes das muitas e prolongadas viagens inter-ilhas dos iates de então, tripulados por gentes desta terra.

O instrumental inicial veio da Ilha Graciosa, da Fonte do Mato, de uma antiga Filarmónica que, entretanto, tinha cessado a sua actividade, pela importância de 250$000 reis, tendo-se pago de direitos alfandegários 2$395 reis. A chegada do instrumental verificou-se em Outubro de 1899, tendo havido festa rija com “intenso” foguetório e merenda.

Foi primeiro regente, Francisco Augusto Cordeiro, graciosense, que se manteve à frente da Banda, ensinando e regendo, durante dez meses. Os primeiros estatutos foram aprovados pelo governo Cível da Horta em 1933. Foram então eleitos os primeiros corpos gerentes ficando a presidir à direcção, Francisco Soares Mariante, Leonel Garcia da Rosa e João Homem da Silveira, na assembleia-geral, Padre Manuel Teófilo de Sousa e no conselho fiscal, Francisco Assis Peixoto.

Em Outubro de 1996, a Recreio Ribeirense, com o alto patrocínio do governo regional, recebeu novo instrumental, tendo-se realizado nesse dia 29 de Outubro, festejos condizentes para gáudio dos Santacruzenses, tendo percorrido as ruas da localidade.

A Recreio Ribeirense, iniciou as suas actividades culturais em 6 de Janeiro de 1900 com 15 elementos. Um século depois possuía 28 elementos a quando da comemoração do centenário.

Na viragem do século a “Recreio Ribeirense”, inaugurou a sua sede social, num edifício moderno e funcional, do melhor que existe na região, graças á dedicação, esforço, da comissão de obras, da diáspora espalhada pelos quatro cantos do mundo, associados e de toda uma terra ao redor de um dos seus mais preciosos valores.

Mais de um século decorrido, vencidas muitas frustrações e desenganos, avultados factos decorridos (como os ocorridos) em 1936, em que foi mandada encerrar pelo poder politico de então, ficando o instrumental retido na Câmara Municipal, até 1940.

Ainda na década de quarenta, voltou novamente a ameaça de destruição total, quando do ciclone de Outubro de 1946. Milagrosamente, salvou-se o instrumental, tendo o imóvel e demais pertences sido destruídos e sugados pelas ondas ciclónicas.

Nos dias que decorrem a Filarmónica vive dias de consolidação e de engrandecimento, graças ao espírito de bem servir e da dedicação esforçada dos actuais corpos gerentes…

(in: jf-ribeiras.pt)