Mais de 3 décadas depois do arranque, os Xutos & Pontapés são o emblema do que significa rock & roll em português, por portugueses, para portugueses. Donos de um acervo de clássicos que faria muitas bandas roerem-se de inveja. Verdadeiros “animais de palco” que vivem para a festa dos concertos que cimentam a sua ligação indestrutível com um público sempre presente à chamada, braços cruzados em X a celebrar a maior longevidade de uma carreira rock neste cantinho à beira-mar plantado. Duas guitarras a abrir, uma bateria a bombar, o baixo a marcar a pulsação, 1-2-3-4, três acordes básicos e a correria desenfreada do cavalo à solta.
Há 37 anos que é assim e vai continuar a sê-lo enquanto Tim, Zé Pedro, Kalú, João Cabeleira e Gui continuarem a acreditar na força do rock’n’roll, na energia de estar em palco e a partilhar estas canções com o público que fez delas, hinos. Os Xutos continuam a ser a locomotiva rock’n’roll que arrasta multidões. Gerações inteiras, pais e filhos, juntos a celebrarem canções que já fazem parte da nossa história. Da nossa vida.
Por tudo isto, 37 anos de Xutos — que se comemoraram a 13 de Janeiro — é obra!
E é obra que continuará a ser marcada com a festa que 36 anos a correr “de Bragança a Lisboa” merecem!
Em viagem pela Europa, Zé Pedro e Kalú vão ao festival punk de Mont-de-Marsan, em França. Vão cada um para seu lado e ainda não se conhecem, mas ficam com o “bichinho”.
De regresso a Portugal Zé Pedro conhece os Faíscas, cede-lhes a garagem dos pais para a sala de ensaios e é nomeado manager oficial.
É nessa garagem que começa a germinar a semente. Zé Pedro, Zé Leonel e Paulo Borges chamam-se Delirium Tremens, fazem audição ao Kalú, mudam de nome para Xutos & Pontapés depois de Beijinhos & Parabéns não ter sido aprovado. Borges não aquece o lugar e chega Tim para completar o quarteto inicial.
Em Dezembro têm o primeiro ensaio oficial na Senófila.
A 13 de Janeiro, os Xutos & Pontapés Rock’n’Roll Band fazem a sua estreia de palco nos Alunos de Apolo, na festa comemorativa dos 25 anos do rock’n’roll, num cartaz que também inclui os Faíscas. Tocam quatro temas às três da manhã: é o primeiro passo de décadas de carreira.
Abrem para Wilko Johnson no Pavilhão do Belenenses. Ao longo do ano, vão acumulando concertos ao vivo e tarimba de palco e gravam a sua primeira maqueta, sem largarem os “empregos oficiais”: Zé Leonel trabalha na Companhia dos Telefones, Kalú trabalha na fábrica do pai no Montijo, Tim cursa Agronomia, Zé Pedro escreve sobre música no Diário de Lisboa.
Francis junta-se ao “gang”, pouco antes de Zé Leonel sair. Tim acumula o baixo com o microfone e o quarteto continua a dar concertos. No final do ano, assinam o almejado contrato de gravação com a Rotação, selo gerido pelo radialista António Sérgio, e editam o primeiro single, “Sémen”.
O novo ano começa da melhor maneira: “Sémen” é um êxito nas tabelas de preferências dos ouvintes de rádio. Depois de um segundo single, “Toca e Foge”, lançam o primeiro álbum, “1978-1982”, que é bem recebido pela crítica. Mas estávamos a entrar na ressaca do “boom” do rock português; o disco não vende como se esperaria e a Rotação fecha no fim do Verão.
Sempre continuando a tocar ao vivo, gravam o indicativo do programa “Som da Frente”.
Os Xutos estão em “travessia do deserto”, coincidindo com o desinteresse de um mercado saturado de rock. Francis sai e Tim, Zé Pedro e Kalú entram em “fuga para a frente”, empenhando-se no circuito de concertos, tocando quase todas as noites, afinando o reportório e criando uma legião de seguidores que cresce a cada novo concerto. No final do ano, João Cabeleira troca os Vodka Laranja pelos Xutos e a formação do grupo fica cristalizada.
Fazem o primeiro dos seus lendários concertos de aniversário no Rock Rendez-Vous, com os Urb e os GNR em primeira parte. Os Xutos arrastam multidões aos concertos mas as editoras teimam em não arriscar e a independente Fundação Atlântica, gerida por Pedro Ayres Magalhães, Miguel Esteves Cardoso e Ricardo Camacho, edita um single pontual com o hino “Remar Remar”. O ano termina com a entrada para o grupo do saxofonista Gui.
Passam a maior parte do ano em conversações com a EMI para um contrato que nunca se concretiza, apesar dos Xutos serem agora, oficialmente, “a” banda rock de palco portuguesa. Frustrados com a inexistência de discos no mercado e as dificuldades de negociação, decidem fazer “prova de vida” gravando em tempo recorde o mini-álbum “Cerco”, lançado independentemente pela “Dansa do Som”, braço editorial do Rock Rendez-Vous. Os concertos de lançamento, na sala da Rua de Beneficência em Lisboa, batem os recordes de público do clube e o disco torna-se num documento de culto.
Regravam “Barcos Gregos” e “Homem do Leme” para lançar em single e reconfortados pelo êxito da sua “prova de vida” em disco partem para a “prova de fogo”: dois concertos no Rock Rendez-Vous com vista à gravação de um disco ao vivo, registando, os Xutos no seu “habitat natural”, com duas salas esgotadas. O disco ao vivo acaba por não sair na altura (apenas verá a luz do dia em 2001), mas em contrapartida assinam finalmente o contrato discográfico que procuravam há muito, com a Polygram (hoje Universal).
“A carga pronta e metida nos contentores” é a metáfora ideal do arranque dos Xutos para a montanha-russa do sucesso: “Circo de Feras”, terceiro longo e primeiro para a Polygram, é um êxito instantâneo de rádio, de crítica e de vendas, chegando até ao fim do ano a Disco de Ouro (20 mil cópias) com hinos como “Contentores”, “N’América” ou “Não Sou o Único”. A digressão de seis meses termina em Agosto com seis mil pessoas no pavilhão d’Os Belenenses. Pelo final do ano, o “7º Single”, que traz a versão da “Minha Casinha”, vende 50 mil cópias (Platina) e torna-se num hino incontornável dos concertos.
O sucesso do ano anterior é multiplicado pelo novo álbum “88” (“À Minha Maneira”, “Para Ti Maria”) e por uma digressão de seis meses (a maior até então de um grupo português) que termina com os concertos memoráveis no Belenenses, pelo triplo “Ao Vivo” posto à venda (como o “Sandinista!” dos Clash) a um preço mais barato… Os Xutos estão no topo do mundo!
É um ano com problemas de agenciamento, um Verão de concertos (dos quais se destaca uma mini-digressão pela Europa) e um único single de inéditos, “Se Me Amas”. Lançam a editora El Tatu, que virá a editar os Censurados ou Ena Pá 2000 e Zé Pedro é um dos sócios do Johnny Guitar.
…Mas tudo o que sobe tem de descer. “Gritos Mudos”, gravado no Brasil, é mal recebido, e a digressão do álbum já não arrasta as multidões de antes. Escrevem “Tu Aí” para a peça “Inimigos” (lançado em single no fim do ano).
O ano da nova “travessia do deserto”. Poucos concertos, a saída de Gui e o envolvimento de Tim na Resistência. É editada a biografia oficial, assinada por Ana Cristina Ferrão, “Conta-me Histórias”.
No ponto mais baixo da sua carreira, os Xutos retornam a estúdio e reerguem-se com duas dezenas de temas novos pensados para um álbum duplo. Em vez disso, e depois de discussões com a Polygram, o duplo é repartido por dois discos separados, o primeiro dos quais, “Dizer Não de Vez”, sai no fim do ano, antecedido pelo single “Chuva Dissolvente”.
Os Xutos estão de regresso à melhor forma: “Dizer Não de Vez” chega ao Disco de Prata, e a sua actuação no festival Portugal ao Vivo é aclamada como o ponto alto da noite e o tal segundo disco, “Direito ao Deserto”, antecedido por “Jogo do Empurra”, confirma que os Xutos ainda têm muito para dizer.
15 Anos depois do início, os Xutos apagam as velas no Coliseu do Porto, num espectáculo cheio de amigos entre os quais os ex-membros Zé Leonel, Francis e Gui.
Passam o ano em palco, a reclamar a sua coroa de “maior banda de rock’n’roll portuguesa” numa digressão que termina no Campo Pequeno em Setembro e chegam até a tocar com a Orquestra Metropolitana de Lisboa.
No primeiro aniversário da Antena 3, fazem um pequeno concerto acústico em que, à imagem dos “unplugged” da MTV, retiram a electricidade aos seus temas mais conhecidos. A reinvenção funciona tão bem que rapidamente se começa a falar da possibilidade de lançar a actuação em disco; pelo meio de um ano mais uma vez passado em palco, os Xutos acabam por concordar. No Natal, logo após a atribuição aos Xutos pelo jornal Blitz do primeiro Prémio Carreira, “Ao Vivo na Antena 3” chega às lojas, acompanhado por uma tournée acústica que reproduz em palco o ambiente original da emissão.
Último disco dos Xutos na Polygram, “Ao Vivo na Antena 3” torna-se num dos maiores êxitos de vendas do grupo, chegando à Platina e fazendo chegar os clássicos do grupo a novos fãs.
É o ano de “Dados Viciados”, primeiro álbum do grupo para a EMI, e da chegada dos Xutos à “catedral” lisboeta do Coliseu, em dois concertos que marcam o final da digressão “Dados Viciados”.
Os Xutos fazem a sua estreia no cinema compondo a banda-sonora do filme “Tentação”, de Joaquim Leitão, cujo tema principal, “Para Sempre”, se torna num dos seus maiores êxitos. Pelo meio de uma nova digressão de êxito, a Polygram lança o primeiro “best of” dos Xutos, “Vida Malvada”, reunindo material gravado entre 1986 e 1996.
Os Xutos comemoram oficialmente os seus 20 anos de existência! Primeiro, sai o álbum de homenagem, “XX Anos XX Bandas”, onde 20 bandas portuguesas regravam 20 clássicos dos Xutos “à sua maneira”. Depois, vem a Fotobiografia.
Em Março, com um atraso de dois meses devido a doença de João Cabeleira, é a vez do já tradicional concerto de aniversário, esgotando o Pavilhão Atlântico. É o pontapé de saída para a digressão dos XX Anos que termina no festival Sudoeste num concerto especial com a presença de alguns dos grupos participantes no disco de homenagem.
Terminam o ano escrevendo uma nova banda-sonora, “Inferno”, de novo para o realizador Joaquim Leitão e com a estreia a solo de Tim com o álbum “Olhos Meus”.
Depois do frenesim dos 20 anos, os Xutos tiram o primeiro ano do novo milénio para descansar… mas não muito! Pelo meio do descanso, dois “bombons” para os fãs de longa data. Primeiro, a edição em disco do célebre concerto de 1986 do Rock Rendez-Vous, “1º de Agosto”. Depois, uma pequena digressão “para conhecedores”, com um alinhamento de canções menos conhecidas ou que foram pouco tocadas ao vivo.
É o ano de um novo disco de estúdio, “XIII”, acompanhado por uma nova digressão que arrasta multidões — como acontece na Queima das Fitas de Coimbra, que bate recordes de afluência na noite em que os Xutos tocam. A digressão é no entanto interrompida, durante poucas semanas, por motivos de saúde do Zé Pedro.
Em Dezembro, retornam ao formato acústico com uma temporada de concertos no Teatro Villaret, em Lisboa e a participação especial de Camané.
Contabilizam-se 600 mil espectadores entre todos os concertos de 2001!
Lançam um novo álbum ao vivo, “Sei Onde Tu Estás!”, gravado ao longo dos concertos de 2001. Para os Xutos este é o disco que melhor captura a sua energia de palco, que provam arrancando para uma nova digressão pelo país. Vão intercalando os concertos eléctricos com pequenas temporadas acústicas, com o alinhamento apresentado no Villaret.
Para marcar o 24º aniversário, editam em disco o registo dos concertos acústicos no Villaret, “Nesta Cidade”, que marca também o seu regresso ao catálogo da Universal (ex-Polygram). E cumprem um velho sonho do Zé Pedro. Ao abrirem em Setembro, o concerto dos Rolling Stones em Coimbra.
Parabéns: os Xutos fazem 25 anos! É uma ocasião memorável comemorada com a edição de um novo disco de originais, “O Mundo ao Contrário”, e com dois concertos arrebatadores e esgotadíssimos no Pavilhão Atlântico, em Lisboa, em Outubro, perante 28 mil espectadores.
“O Mundo ao Contrário” surge na banda-sonora do filme “Sorte Nula” e o Natal traz uma edição muito especial para os coleccionadores: uma caixa, limitada a duas mil cópias, que reúne todos os 25 singles lançados ao longo de 25 anos.
O Presidente da República, Jorge Sampaio, condecora os Xutos com a Ordem do Infante D. Henrique!
É o ano da digressão Três Desejos, inspirada pelo tema incluído em “O Mundo ao Contrário” e os Xutos lançam um concurso para bandas locais abrirem os concertos do grupo na sua região.
Sai o DVD “Ao Vivo no Pavilhão Atlântico”, registo da memorável festa de aniversário de Outubro dirigido por Manuel Amaro da Costa, que atinge muito rapidamente a Tripla Platina.
Sai o triplo DVD “Ai A P*** da Minha Vida”, a história dos Xutos contada pelos próprios e por imagens de arquivo de 25 anos de carreira, produzida pela manager de sempre, Marta Ferreira e realizada por Júlio Antunes. O actor e encenador António Feio encena uma peça musical inspirada pela história dos Xutos e incluindo apenas temas do grupo, “Sexta-Feira 13”. Tim lança o segundo disco a solo, “Um e o Outro”.
A digressão 2007 chama-se, em honra ao DVD, “Ai a P*** da Minha Vida” mas a meio do ano dá-se o choque com a morte súbita de Marta Ferreira, irmã de Kalú e manager do grupo há mais de dez anos. O grupo interrompe os concertos durante alguns dias para depois regressar a palco, como a Marta gostaria.
É editada a biografia do Zé Pedro escrita pela irmã Helena. O ano termina com a celebração dos 20 anos do álbum “Circo de Feras”, em três concertos especiais (e esgotadíssimos!) no Campo Pequeno, encenados por João Garcia Miguel e com direcção musical de Fernando Júdice, onde actuam pelo meio de artistas de circo e de performances artísticas.
Cumprindo um velho desejo, entram em estúdio para gravar, agora “em condições”, o mítico “Cerco”. Lançam o DVD dos concertos do Campo Pequeno, “Circo de Feras ao Vivo no Campo Pequeno”, realizado por Manuel Amaro da Costa. Tim edita o terceiro disco a solo, “Braço de Prata”.
30 Anos de Xutos!
A 13 de Janeiro o aniversário é comemorado com uma grande festa no Pavilhão de Portugal onde estreiam ao vivo alguns temas do novo disco “Xutos & Pontapés” que viria a ser editado em Abril, já depois de iniciada a tour dos 30 anos com 2 concertos acústicos, em salas lotadas, onde os Xutos pisam pela primeira vez: Olga Cadaval (Sintra) e Casa da Música (Porto).
Com a chegada do verão e em parceria com a Super Bock lançam a cerveja “Super Bock XpresS Xutos & Pontapés”.
Setembro é o mês da reedição do triplo “Xutos ao Vivo” gravado n’Os Belenenses em 1988, que surge pela primeira vez na íntegra em CD e acompanhado pelo DVD do concerto gravado pela RTP e do regresso à zona para encerrar a tournée com o grande concerto dos 30 anos, no Estádio do Restelo.
O último trimestre deste grande ano tem ainda reservado algumas surpresas. A MTV Portugal atribui à banda o prémio de melhor grupo português e o álbum “Xutos & Pontapés” atinge a marca de platina.
No mês de Novembro são as crianças que surgem em destaque com a edição do livro “As melhores canções para crescer” composto por textos da banda e ilustrações de Miguel Gabriel.
Os 30 anos terminam de forma honrosa com a atribuição à banda, por parte do Presidente António Costa, da medalha municipal de mérito, da Câmara Municipal de Lisboa, por serem uma “banda referência na cidade”.
O ano começa sobre rodas com a empresa AJP Motos a lançar uma linha de motos dedicada aos Xutos & Pontapés.
Regressam ao Rock in Rio Lisboa e o DVD Estádio do Restelo 2009 é editado atingindo a marca de Platina numa semana.
A “marca Xutos” volta a diversificar-se, agora com material escolar lançado pela Concentra S.A, enquanto Tim lança um novo trabalho, “Companheiros de Aventura”, com a presença de Vitorino, Rui Veloso e Mário Laginha.
A 31 de Dezembro o concerto de passagem de ano no Terreiro do Paço foi pequeno para tantos quanto quiseram lá chegar
É o ano marcado pelo transplante do Zé Pedro. No mês de Maio o carismático guitarrista vê-se obrigado a parar mas a pedido do mesmo, a tour não pára, sendo que durante os concertos seguintes é substituído pelo seu roadie Tozé. O regresso emotivo aos palcos acontece no concerto da banda no festival Optimus Alive, a 7 de Julho.
Durante o mesmo mês os Xutos & Pontapés e a mítica marca portuguesa de calçado desportivo Sanjo, criam uma edição limitada de ténis com a imagem da banda.
A convalescença do Zé Pedro não interrompe a tournée do grupo, que vai ao Brasil em Outubro para tocar no Rock in Rio com os velhos amigos Titãs, e enche o Campo Pequeno, dois dias em Dezembro.
Depois do lançamento no início do ano de uma edição limitada de vinhos “À Minha Maneira 79/2011”, a Casa Agrícola Alexandre Relvas lança agora no fim de 2011, o vinho “Xutos & Pontapés colheita 2010”.
Zé Pedro edita ainda o seu disco a solo, “Convidado” que reúne as várias colaborações que foi fazendo ao longo dos anos em discos de amigos como Paulo Gonzo, Jorge Palma, Sérgio Godinho entre outros.
Regressam finalmente ao “Cerco” com a edição de “O Cerco Continua” – a muito aguardada regravação do lendário álbum de 1985. É este o mote para uma digressão que, com início em Fevereiro no Dragão Caixa, no Porto, tem como dois dos pontos altos os concertos no Rock in Rio em Lisboa – sozinhos no Palco Mundo e com os Titãs no Palco Sunset.
A Meia Maratona de Portugal, em 2012 sob o nome e temática “Maratona Rock n’ Roll Portugal”, termina com um miniconcerto dos Xutos junto ao Pavilhão de Portugal, no Parque das Nações em Lisboa
Tim edita “Companheiros de Aventura – Ao Vivo” e Kalú estreia-se a solo entrando em estúdio para a gravação do seu primeiro disco “Comunicação” e partindo já para a estrada com os músicos da nova banda em nome próprio.
No dia 1 de Novembro os Xutos voltam ao espaço que acolheu os ensaios durante os primeiros anos da banda, para comemorar os 150 anos de vida da Academia Dramática Familiar, em Pedrouços.
“O Cerco Chega Ao Fim” com dois concertos no Campo Pequeno, em Lisboa, a 8 de 9 de Dezembro.
O ano de 2013 tem início para os Xutos na noite de 12 para 13 de Janeiro com a comemoração do 34º aniversário na Sede do Motoclube de Faro e segue entre a estrada e o estúdio para a gravação do “Puro”.
Os Xutos lançam-se no mundo dos smartphone com a aplicação Xutos e nos bastidores vai-se preparando o 35º aniversário.
2013 é ainda o ano do regresso da “Resistência”, da estreia da banda “Kalú” em Festivais, como o Super Bock Super Rock e o Coja 2013 ou em espaços incontornáveis como o Hard Rock Café e a Festa do Avante e da comemoração dos 20 anos do “Portugal ao Vivo” com 2 dias de concertos de bandas portuguesas, em Junho, no Estádio do Restelo, onde os Xutos & Pontapés não podiam faltar.
35 anos!
Nada como comemorar o aniversário com um novo álbum. “Puro” chega às lojas a 13 de Janeiro de 2014 e marca o início de um ano em cheio.
Depois de longos meses de ideias, tomadas de decisão e muito trabalho, os dias 7 e 8 de Março trazem ao Meo Arena perto de 30 000 pessoas para um espectáculo onde 50 contentores grafitados enchem o palco numa megaprodução cénica nunca antes vista naquele espaço.
A 18 de Maio, os Xutos são distinguidos com o Prémio Carreira dos Globos de Ouro e 11 dias mais tarde voltam a partilhar o palco com os Rolling Stones, desta vez no Rock in Rio Lisboa.
A 30 de Outubro, outra surpresa: Numa parceria entre a banda e os concessionários oficiais da Harley-Davidson em Portugal nascem as motas Harley XL Iron 883, personalizadas com a imagem da banda, que chegam para celebrar três décadas e meia de estrada.
O ano não termina sem que o “35” veja a luz do dia. É o novo DVD da banda que regista os concertos de aniversário no Meo Arena e chegou às lojas a 1 de Dezembro.
Em 2015, Zé Pedro, juntamente com os “Ladrões do Tempo, lançam o “1º Assalto”, e Tim, com “Os Tais Quais”, lançam “Os Fabulosos Tais Quais”.
Os Xutos & Pontapés, gravam uma versão acústica de “Se me Amas”, tema anteriormente editado no verão de 1989, originando dois concertos em formato acústico, em Guimarães e Lisboa, encerrando assim o ano.
(in xutos.pt)