Minha saudade deita-se tarde, Se tu não vens E acorda cedo, com esse medo de não voltares contigo assim, contigo assim, perto de mim o mundo existe mas se não vens, mas se não vens eu vou ao fundo e fico triste
O tempo tarda e tudo é nada longe de ti e ao ver-te o beijo morde o desejo de estares aqui Quem sabe um dia a fantasia da minha dor seja a alegria da eterna noite e muito amor
A lua sempre foi um sol de encanto que aquece as madrugadas do meu pranto e faz da luz o dia com que canto as mágoas com que caio e me levanto
O tempo tarda e tudo é nada longe de ti e ao ver-te o beijo morde o desejo de estares aqui Quem sabe um dia a fantasia da minha dor seja a alegria da eterna noite e muito amor
A lua sempre foi um sol de encanto que aquece as madrugadas do meu pranto e faz da luz o dia com que canto as mágoas com que caio e me levanto
(instrumental)
A lua sempre foi um sol de encanto que aquece as madrugadas do meu pranto e faz da luz o dia com que canto as mágoas com que caio e me levanto as mágoas com que caio e me levanto as mágoas com que caio e me levanto as mágoas com que caio… e me levanto
Bernardo Espinho, 21 anos, natural de Beja Bernardo Espinho “nasceu”, como músico, no cante alentejano. Integrou os grupos Os Bubedanas, A Moda Mãe e Adiafa. Hoje é o fado que o “embala”. Tem colaborado em parcerias musicais com alguns dos nomes mais sonantes da música portuguesa, como Rui Veloso, António Zambujo, Celina da Piedade, Janita Salomé, Ricardo Ribeiro e Paulo de Carvalho. Presentemente apresenta o seu repertório nalgumas casas de fado, em Lisboa, e prepara o seu disco de estreia, como fadista.
Bernardo Espinho, representando o Centro Cultural Magalhães Lima, foi o vencedor da gala final da III Grande Noite do Fado de Santa Maria Maior, que se realizou no Coliseu dos Recreios, em Lisboa, no passado dia 30 de outubro. Perante uma sala repleta de público, o fadista bejense foi distinguido, pelo júri, com o primeiro lugar, entre os oito finalistas que concorreram ao prémio de melhor intérprete masculino.