11 de Julho de 2020
Adivinha quem voltou…
Foram uma das bandas mais criativas da música portuguesa e também uma das mais marcantes de que há memória…
A “doninha” está na área e resolveu surpreender de novo!
Os Da Weasel vêm por este meio comunicar que irão regressar a palco no dia 11 de Julho de 2020, no festival NOS Alive para um concerto único e exclusivo!
Recorde-se que esta é a segunda vez que o grupo passa pelo passeio marítimo de Algés, onde já havia atuado em 2007 na primeira edição.
A banda está muito feliz em partilhar esta notícia e ansiosa para viver o momento.
A satisfação dos Da Weasel passa também por poder proporcionar este espetáculo aos seus antigos fãs e a quem queira estar presente.
Resta agora o regresso ao trabalho e à preparação deste grande acontecimento.
Respect!
Doninha na área!
Da Weasel é uma banda de hip hop portuguesa formada em 1993. Em 2010 a banda confirmou o seu fim que se veio a provar um hiato após retomar atividade em julho de 2019.
Nascem em meados de 1993, como um projecto 100% em inglês e numa onda experimentalista. Na altura, os Da Weasel eram Pacman (Carlão), Armando Teixeira, Jay Jay Neige (João Nobre; ex-Braindead), João Fagulha e Yen Sung.
Um ano depois, dá-se a primeira aventura discográfica do grupo com o lançamento do EP More Than 30 Motherf***s. Desde logo, surge o primeiro hino do grupo e que se tornou um dos temas de maior sucesso em concerto: «God Bless Johnny».
Não demoraria mais de um ano, para que a Dínamo Discos, subsidiária da BMG, editassem o primeiro álbum, Dou-lhe com a Alma (1995). Neste trabalho assiste-se à transição para o português como língua dominante. Nessa altura, à formação inicial juntam-se Pedro Quaresma (guitarra) e Guilherme Silva (bateria).
Volta a haver mexidas na formação com a saída de Yen Sung e João Fagulha e entra Virgul. O grupo dá um concerto acústico na Antena 3 onde é estreado o tema «Dúia». O álbum Dou-lhe com a Alma é reeditado com um CD bónus com o registo desse concerto.
O ano de 1997 traz o 3º Capítulo. Um disco com um discurso duro e onde Pacman se afirma — definitivamente — como um dos maiores e mais engenhosos letristas do panorama musical português. «Todagente» torna-se mais um dos hinos do grupo.
Em 1998, é feita uma reedição deste álbum com a junção de um CD extra com remixes de quatro temas: «Dúia» (remisturado por Ricardo Camacho e Amândio Bastos), «Pregos» (por Alex Fx), «Casos de polícia» (por DJ C-Real) e «Para a nóia» (por Armando Teixeira). Ainda em 1998 participam no projecto Tejo Beat — colectânea produzida por Mário Caldato — com o tema «Produto Habitual».
No início de 1999 colaboram em XX Anos XX Bandas, disco de tributo aos Xutos & Pontapés em que participaram com o tema «Esquadrão da Morte».
Em Setembro de 1999 é editado o álbum Iniciação A Uma Vida Banal – O Manual onde se destaca o tema «Outro Nível». Este álbum leva o grupo para a estrada numa digressão memorável. Um dos pontos altos da digressão foi a primeira parte do concerto dos Red Hot Chili Peppers realizado em Novembro de 1999 no Pavilhão Atlântico.
Em Agosto de 2000 atingem os dois primeiros galardões de prata da sua carreira, atribuídos aos álbuns 3º Capítulo e Iniciação A Uma Vida Banal – O Manual.
No decurso desse ano participam no álbum de tributo ao disco Ar de Rock de Rui Veloso — 20 anos depois Ar de rock — com o tema «Miúda (fora de mim)».
Armando Teixeira sai da banda. No início de 2001 entram em trabalho de composição para o novo álbum de originais. Durante o Verão participam nos festivais do Sudoeste e de Paredes de Coura. Em Dezembro foi editado o álbum Podes fugir mas não te podes esconder, com produção de Mário Barreiros, que se torna o primeiro disco de Ouro da banda. «Tás na Boa» foi o primeiro single. Outro dos destaques é a participação dos Orishas no tema «Sigue, Sigue!».
Em 2004 começam o ano da melhor forma com a pré-produção do disco que se virá a chamar Re-Definições. Um sexteto desde a entrada de DJ Glue para a família (aquando do início da turné de Podes fugir mas não te podes esconder), o grupo reúne-se diariamente na casa do guitarrista Quaresma com a colaboração do co-produtor e amigo de longa data João Martins e começa a «re-definir» a sua sonoridade mais uma vez.
No primeiro fim-de-semana de Fevereiro fazem as malas e arrancam para o Algarve. O destino é Olhão, morada do estúdio Zip-Mix (de Tó Viegas e Viviane dos Entre Aspas), onde mais tarde se juntam os convidados João Gomes (Cool Hipnoise) e André Rocha. Permanecem no Algarve até ao final desse mês, saindo do estúdio com o disco praticamente todo gravado. Falta apenas registar as colaborações de Manel Cruz (ex-Ornatos Violeta, Pluto) e da locutora/apresentadora Anabela Mota Ribeiro, bem como um ou outro pormenor. Nas primeiras semanas de Março todas as gravações são terminadas nos Estúdios Valentim de Carvalho em Paço de Arcos e João Martins, juntamente com Luís Caldeira começam a misturar Re-Definições. O álbum é masterizado em Londres no princípio de Abril.
«Re-tratamento» (o primeiro single extraído do álbum) foi a música que os lançou definitivamente para o mercado português permitindo-os acabar o ano em beleza com a atribuição do prémio Best Portuguese Act no MTV Europe Music Awards, em Roma.
Nesse mesmo ano dão concertos por todo o pais e participam em festivais como o Super Bock Super Rock. Aproveitam para gravar um DVD com um concerto ao vivo em Tondela e realizar um documentário sobre a digressão.
Com Re-Definições recebem o galardão de quadrupla platina por mais de oitenta mil unidades vendidas. Recebem também dois Globos de Ouro (Melhor Grupo e Melhor Canção do Ano) entre muitos outros prémios.
Os refrões são entoados pelo público de norte a sul do país, destacando-se as lotações esgotadas dos concertos dos Coliseus (Lisboa e Porto) e Olympia de Paris.
Em 2006 participaram na compilação Play Up do Mundial de futebol desse ano com o tema «Play Up». Quase no fim da digressão do álbum Re-Definições, a banda juntou-se à orquestra sinfónica portuguesa, dirigida pelo maestro Rui Massena, num espectáculo único onde se verificou a fusão entre o Hip-Hop e a música clássica na Torre de Belém, Lisboa. Em 2005 os Da Weasel já se tinham aventurado a redefinir os seus sons num encontro com a Orquestra Clássica da Madeira no Funchal, dirigida também pelo maestro portuense Rui Massena.
No dia 2 de Abril de 2007 lançaram o álbum Amor, Escárnio e Maldizer. o disco conta com muitas participações, tais como Gato Fedorento, Bernardo Sassetti, Rapper e o produtor americano Atiba the Dappa e a participação especial da orquestra sinfónica de Praga dirigida pelo Maestro Rui Massena. Nesse álbum destacam-se os temas «Dialectos da Ternura» e «Mundos Mudos».
Dia 10 de Novembro de 2007 deram um concerto no Pavilhão Atlântico, tendo como convidados nomes como o maestro Rui Massena, com a orquestra sinfónica portuguesa e alguns integrantes de outras orquestras nacionais, Bernardo Sassetti, Manuel Cruz, Gato Fedorento e Atiba The Dappa.
Dia 29 de Novembro de 2008 foi lançado o DVD com o concerto realizado no Pavilhão Atlântico.
Em Outubro de 2008 o vocalista da Banda Carlos «Pac» Nobre edita o livro Um Outro Amor, Diário de uma Vida Singular com as crónicas que foi escrevendo ao longo de algum tempo para a revista Domingo do jornal Correio da Manhã.
Em Setembro de 2009 anunciam uma pausa de um ano, prometendo voltar em Setembro de 2010 para a produção do oitavo disco de originais e para mais actuações ao vivo. Em 9 de Dezembro de 2010 anunciam o fim do grupo na sua página oficial.
in Wikipedia
Membros da banda
Carlos Nobre (Pacman/Carlão)
Bruno Silva (Virgul)
João Nobre (Jay-Jay Neige)
Pedro Quaresma
Miguel Negretti (Dj Glue)
Guilherme Silva
Prémios
Prémios Blitz
– Melhor grupo (1995)
Globos de Ouro
-Melhor Banda Portuguesa e Revelação do Ano (2006)
-Melhor Banda Portuguesa (2008)
MTV Europe Music Awards
-Melhor Banda Portuguesa (2004)
-Melhor Banda Portuguesa (2007)
(in Facebook Da Weasel)
DA WEASEL – Re-Tratamento
Da Weasel Dialectos de ternura ao vivo
Da Weasel – Nunca me deixes
DA WEASEL – Força ( Uma Página de História )
DA WEASEL – Duía
DA WEASEL – Tás na boa (ao vivo Pav. Atlântico)
2010