Fundada a 15 de Setembro de 1856, é umas das Associações Filarmónicas mais antigas do Concelho de
Oliveira do Hospital.
Celebra o seu aniversário em simultâneo com os Festejos de Nossa Senhora das Dores, a padroeira da Filarmónica. A data e a sua designação não são, certamente, alheias ao movimento que em Portugal dava então os primeiros passos e ficaria conhecido como a Regeneração, período esse característico pela estabilidade e grandes progressos económicos.
Aldeia das Dez, terra de artistas e artesãos, onde pontificava uma certa aristocracia rural, sentiu naturalmente os ventos da história e fez questão de alinhar nessa vaga de progresso.
A fundação da Filarmónica Fidelidade é, de algum modo, o reflexo da estabilidade politica que Portugal atravessava nesse período.
Ao longo destes anos, a banda teve algumas interrupções, mas nunca por muito tempo. Na década de 1940 chegaram a existir duas filarmónicas, mas mais tarde a união voltou a fazer a força e tudo regressou ao normal. (in)
A Associação Filarmónica Fidelidade de Aldeia das Dez, fundada em 1856, é umas das Associações mais antigas do Concelho de Oliveira do Hospital.
A Filarmónica Fidelidade é sem dúvida a maior atracção Cultural da Freguesia de Aldeia das Dez e uma das mais representativas do Concelho de Oliveira do Hospital.
A Filarmónica comemora a sua existência em Setembro, simultaneamente com os Festejos de Nossa Senhora das Dores a padroeira da Filarmónica. (in facebook)
A Associação Filarmónica Fidelidade de Aldeia das Dez, fundada, em 15 de Setembro de 1856, naquela povoação do concelho de Oliveira do Hospital, comemorará, dentro de dois anos, século e meio de existência.
Na década de 1840 eram, todavia, duas as bandas na terra. “Talvez por haver muitos músicos e devido a alguns desentendimentos, que provocaram uma cisão que conduziria à formação de outra filarmónica, mas que acabou por não durar muito tempo”, explica António Dinis, actual presidente da direcção.
Curioso é o facto de um dos músicos ter chegado a tocar nas duas bandas, daí lhe advindo a alcunha de “vai-vem”. Um filho deste filarmónico tem actualmente um café na terra e deu-lhe o nome da alcunha do pai.
A Fidelidade foi a única que continuou a sua caminhada e hoje em dia tem 25 músicos e 17 aprendizes.
“Quando acaba a época das festas é sempre difícil manter os músicos, principalmente os mais novos, mas esperamos que o número de jovens da escola ainda aumente”, refere António Dinis.
Outro aspecto curioso da banda é o facto de uma professora de música belga, Katlen, que possui uma casa na região e toca clarinete, integrar, quando está em Portugal, a filarmónica nas deslocações que esta faz àsfestas populares. Em relação à sede, que muitas vezes é uma questão problemática neste tipo de colectividades, a Fidelidade tem a sua em excelentes condições. Não falta ali, sequer, uma biblioteca.
As actividades extra-banda filarmónica deram, por outro lado, origem à criação de uma secção dedicada ao todo-o-terreno, que tem organizado alguns passeios, aproveitando as magníficas condições naturais que a região proporciona. Uma equipa de futebol de salão tem também participado em torneios na região.
Trata-se, no entender dos dirigentes, de uma forma de manter os jovens ocupados e de se interessarem pela colectividade.
Embora os tempos não estejam fáceis para o associativismo, a associação conta com cerca de duas centenas de “fiéis”, número que deseja ver rapidamente aumentado.
Alguns dos instrumentos já não estão nas melhores condições, mas a prioridade dos investimentos tem em vista, para já, a sua recuperação, ficando para mais tarde, quando houver fundos para tanto, a compra de instrumentos novos.
Os apoios à filarmónica têm chegado, essencialmente, de beneméritos.
No entanto, a Câmara de Oliveira do Hospital, Junta de Freguesia, Governo Civil & Coimbra e INATEL também têm apoiado a instituição.
A Associação Filarmónica Fidelidade de Aldeia das Dez foi fundada em 15 de Setembro de 1856. A data e a sua designação não são, certamente, alheias ao movimento que em Portugal dava então os primeiros passos e ficaria conhecido como a Regeneração, período esse caracterizado pela estabilidade e grandes progressos económicos.
Aldeia das Dez, terra de artistas e artesãos, onde pontificava uma certa aristocracia rural, sentiu naturalmente os ventos da história e fez questão de alinhar nessa vaga de progresso.
A fundação da Filarmónica Fidelidade é de algum modo o reflexo da estabilidade política que Portugal atravessava nesse período.
Ao longo destes anos, a banda teve algumas interrupções, mas nunca por muito tempo. Na década de 40, chegaram a existir duas filarmónicas, mas mais tarde a união voltou a fazer a força e tudo regressou ao normal. (in)
www.facebook.com/pg/Filarm%C3%B3nica-Fidelidade-1657285804520441/