Historial
A Filarmónica Vilanovense, de seu nome completo, Sociedade Filarmónica Recreativa e Beneficente Vilanovense, foi fundada em 10 de Março de 1878.Tem-se mantido em plena actividade desde então, nunca sofrendo qualquer interrupção na sua actividade, divulgando não só a música como a Cultura da nossa terra. Em 10 de Março de 1878 é tocada a primeira marcha na Praça. (local onde se encontra o Pelourinho, símbolo heráldico de Vila Nova de Anços).A Fundação da Sociedade Filarmónica Recreativa e Beneficente Vilanovense, esteve ligada à actividade teatral, uma vez que as operetas levadas à cena necessitavam de acompanhamento musical. A primeira representação teatral foi no Natal de 1878, com a peça dramática “ Os dois garotos em Paris”. A sede original foi o Celeiro da Casa do Duque do Cadaval (hoje Casa do Povo). Em 1992, é inaugurada a actual sede, no local onde curiosamente, a Sociedade Filarmónica iniciara a sua actividade. Em 17 de Maio de 1896, uma guarda de honra ao Rei D. Carlos, na estação de Alfarelos, em que tocou o “Hino da Carta”, o que lhe valeu a designação de Banda Real. Tal título obrigava a Filarmónica ao pagamento anual de Imposto de Selo de Verba (Guia da Inspecção Geral dos Impostos nº 2099). Em 5 de Outubro de 1910, foi a Soure saudar a implantação da Republica, tocando “ A Marselhesa”, acompanhada pelo republicano sourense, Dr. Evaristo e dirigida pelo mestre António de Azevedo Galvão Júnior. A Sociedade Filarmónica Vilanovense é agraciada por altura da comemoração dos seus 125 anos ininterruptos, por parte da Câmara Municipal de Soure, com a Medalha de honra ao mérito cultural do concelho, aprovada em Assembleia Municipal por unanimidade e aclamação. Também a Junta de Freguesia e a Assembleia de Freguesia de Vila Nova de Anços se juntam nesta comemoração, reconhecendo o trabalho desenvolvido por esta filarmónica em prol da Cultura e do desenvolvimento da freguesia, fazendo uma Assembleia de Freguesia extraordinária, manifestando esse apoio e voto de Louvor. Deve realçar-se o facto desta Sociedade Filarmónica, colaborar activamente com outras colectividades de Vila Nova de Anços, dando especial atenção ao Grupo de Pauliteiros, uma vez que cede alguns dos seus músicos desde a fundação daquele Grupo, à data de 15 de Agosto de 1935. (in bandasfilarmonicas)
Desde o dia 10 de Março de 1878, a Sociedade Filarmónica Vilanovense – de Vila Nova de Anços – manteve-se em plena actividade sem interrupção, sendo a sua sede original o Celeiro da Casa do Duque do Cadaval (hoje IPSS da Casa do Povo). Entre 1915 e 1923, a sede da Sociedade Filarmónica passou pela casa do sr. Morgado, na Rua Gago Coutinho e, entre 1923 e 1991 na Rua Sacadura Cabral, onde hoje se situa a Caixa de Crédito Agrícola Mútuo. Em 1992, é inaugurada a actual sede, no local onde, curiosamente, a Sociedade Filarmónica iniciara a sua actividade. Em 10 de Março de 1878 é tocada a primeira marcha na Praça, intitulada “Gafanhas da Nazaré em Aveiro”, da autoria de António Fão, de Pombal, que deu as primeiras lições aos músicos. Esta marcha homenageava os músicos que foram trabalhar para a Ria de Aveiro, a fim de granjear proventos para a aquisição de instrumentos, como António da Silva Leandro, José Cordeiro Mendes, António Oliveira “Capador” e José Oliveira “Russo”. Destaque, ainda, para o pai de Elísio Alves Carraca que vendeu três aguilhadas de terreno para a compra de instrumento. A sua fundação esteve ligada à actividade teatral, uma vez que as operetas levadas à cena necessitavam de acompanhamento musical. A primeira representação teatral teve lugar no Natal de 1878, no drama “Os dois garotos em Paris”.
Treze homens, juntando as suas boas vontades e economias, fundaram a Sociedade Filarmónica sob a regência de JOSÉ FERREIRA, que também tocava clarinete. Foram eles:
José Ferreira – Mestre
Elísio Alves Carraca – Cornetim
José Augusto de Sousa Oliveira – Bombardino Joaquim Morgado – Flautim
José Cordeiro Mendes – Trombone
António da Silva Leandro – Clarinete
António Oliveira “Capador” – Trombone
José Morgado “Velho” – Clarinete
José Oliveira “Russo” – Contrabaixo
António Godinho – Requinta
José Rodrigues Gariso “Beco” – Trompa
João Lima de Azevedo Galvão – Aprendiz
Cristóvão Galvão – Cornetim
(in facebook)
Noticia Março 2018
(in Terras de Sico)
Fundada a 10 de Março de 1878, a Sociedade Filarmónica Recreativa e Beneficente Vilanovense, de Vila Nova de Anços, festeja este fim-de-semana o 140.º aniversário, recebendo como “prenda” uma nova sede.
O programa comemorativo prevê para hoje, pelas 22h00, o Concerto Philarbúrdia, que junta a Filarmónica Vilanovense, a Banda do Cercal e o grupo sourense Barbúrdia, num projecto que estreou em Abril do ano passado em Soure e coloca em palco mais de uma centena de músicos. A noite terminará com a actuação de dj´s.
Amanhã, domingo, às 15h30, será hasteada a bandeira, ao som do Hino da Sociedade, seguindo-se a habitual romagem ao cemitério para homenagear músicos, sócios e maestros falecidos.
Para as 17h00, está marcada a sessão solene comemorativa do aniversário e a inauguração da sede. Uma hora depois, realiza-se um concerto pela Banda da Força Aérea Portuguesa, terminando a festa com um jantar que assinala a data.
A nova sede é há muito esperada. “É um sonho que já vem de alguns anos. Tivemos o azar de passarmos pelos anos da crise, em que os apoios baixaram e os serviços da filarmónica também decresceram, mas conseguimos paulatinamente levar a água ao nosso moinho e estamos muito contentes com isso”, referiu ao TERRAS DE SICÓ o presidente da direcção, Porfírio Quedas, a propósito da conclusão da obra, quase uma década após o seu lançamento.
A infra-estrutura está dotada de “quatro boas salas de formação, com o equipamento acústico adequado”, para a escola de música, uma sala de ensaios para a filarmónica, além de um outro espaço adjacente disponível para utilização vária.
“Preocupamo-nos em dotar a sede de salas de formação, que não tínhamos, para a escola de música, que é o nosso pilar. É fundamental para o futuro da filarmónica ter uma escola a funcionar em pleno”, sustenta o dirigente.