Filipe Sambado compõe canções notáveis que partem de uma matriz indie pop e consolidam um universo sónico que nos interpela, convoca a memória e projectam-na num exercício de reconfiguração da identidade portuguesa actual.
Filipe Sambado (Lisboa, 6 de Junho de 1985) é um cantautor e produtor português. Passou a infância e a adolescência em Elvas, Vila Nova de Santo André e Lagos. Regressou a Lisboa para estudar Teatro e Dramaturgia na Escola Superior de Teatro e Cinema e Técnicas de Som na Restart, acabando por se fixar nesta cidade. É co-fundador da produtora e agência musical Maternidade. Integrou o colectivo Springtoast Records.
Filipe Sambado atreve-se a fazer canções pop imediatas que nos fazem cantar e reflectir sobre o mundo que nos rodeia e afecta. Compõe canções notáveis que partem de uma matriz indie pop e consolidam um universo sónico que tanto estabelece cumplicidades com a música portuguesa – da canção de autor à música popular e de baile -, como se deixa contaminar pelo krautrock, lo-fi ou surf music. São canções que nos interpelam, convocam a memória e projectam-na num exercício de reconfiguração da identidade portuguesa actual.
Em 2020 estreou-se no Festival RTP da Canção, como compositor e intérprete do tema Gerbera Amarela do Sul. Participou na primeira semifinal, tendo sido apurado como finalista da edição.
(leia mais em wikipedia)
Nascido em Elvas, no dia 6 de Junho de 1985, com infância e adolescência passadas em Lagos, Filipe Sambado rumou depois a Lisboa, onde hoje vive. Estudou Teatro e Dramaturgia na Escola Superior de Teatro e Cinema e também Técnicas de Som na Restart, mas foi na música que se tornou notado. Primeiro no grupo Cochaise e depois a solo, com os seus próprios temas – é um dos 14 compositores convidados pela RTP para apresentar um original para o Festival da Canção de 2020.
Mas o que o traz de novo à ribalta é Revezo, o seu terceiro álbum, recém-editado e sucessor de Vida Salgada (2016) e Filipe Sambado & Os Acompanhantes de Luxo (2018). Um disco que, no processo de criação, foi influenciado por audições de Fausto Bordalo Dias e José Afonso. “Inscrever o folclore português nas canções estava também ligado ao prazer de poder adulterá-lo”, disse ele ao Ípsilon.
“Tentar jogar esse lado mais tradicional com aquilo que me inunda, como a Rosalía ou como o Tyler, The Creator do último disco.” Revezo vai ser apresentado ao vivo no Maus Hábitos, a 14 de Fevereiro.
(in Publico de 5 de Fevereiro 2020)
DISCOGRAFIA
isto é coisa para não voltar a acontecer (31 de Janeiro de 2012, ed. de autor via net);
1234 (22 de Novembro de 2012, ed. de autor via net);
Ups, fiz isto outra vez (18 de Novembro de 2014, ed. de autor via net);
Vida Salgada (Março de 2016, Springtoast Records);
Filipe Sambado & os Acompanhantes de Luxo (20 abril 2018, NorteSul / Edições Valentim de Carvalho)
Revezo (24 Janeiro de 2020, NorteSul / Edições Valentim de Carvalho)
Filipe Sambado compõe canções notáveis que partem de uma matriz indie pop e consolidam um universo sónico que tanto estabelece cumplicidades com a música portuguesa – da canção de autor à música popular e de baile -, como se deixa contaminar pelo krautrock, lo-fi ou surf music. São canções que nos interpelam, convocam a memória e projectam-na num exercício de reconfiguração da identidade portuguesa actual.
Editou com selo NorteSul / Valentim de Carvalho “Filipe Sambado & Os Acompanhantes de Luxo” (2018), considerado disco do ano em diversos meios (Antena 3, Radar, Vodafone FM, entre outros) e nomeado aos Prémios SPA 2019 na categoria de Música – Melhor Trabalho de Música Popular.
Em Janeiro de 2020 editou “Revezo”, um mergulho numa folk floral e contemplativa (mas sem contemplações!), mantendo o músculo da música de intervenção e a rudeza da música popular portuguesa, com apontamentos de folclore, em arranjos de luxúria conceptual.
Estreia-se em 2020 no RTP Festival da Canção como compositor e intérprete com “Gerbera Amarela do Sul”, tema incluído no disco “Revezo”.
(in Valentim de Carvalho)
Filipe Sambado nasceu em Lisboa a 6 de Junho de 1985. Passou a infância e a adolescência em Elvas, Vila Nova de Santo André e Lagos. Regressou a Lisboa para estudar Teatro e Dramaturgia na Escola Superior de Teatro e Cinema e Técnicas de Som na Restart, acabando por se fixar nesta cidade.
Entre 2012 e 2014 editou uma trilogia de EPs que traçam um estado de virilidade marginal ao qual ainda ninguém se habituou. É neste contexto que Filipe Sambado, Rodrigo Vaiapraia e Rafael Van Ayres fundam a agência e promotora Maternidade, como um colectivo e estrutura de apoio aos órfãos da cena musical lisboeta da altura, que é ainda hoje a estrutura que o acompanha e agencia. Segue-se o seu primeiro longa-duração, editado em 2016. Em “Vida Salgada” Sambado é mais Sambado do que até então, na voz, nas canções e nas letras viscerais. Um disco de baterias cavalgantes, acompanhadas por percussões tristes e guitarras a formar o meio campo, muitas vezes acabando abafadas por teclados rasgadinhos, a preencherem as alas.
Em 2018 Filipe Sambado estreia-se na NorteSul / Edições Valentim de Carvalho com “Filipe Sambado & Os Acompanhantes de Luxo”, um trabalho inquieto mas optimista, feito de canções que nos interpelam, é um compêndio de sons organizados na forma de hinos à possibilidade de NÓS sermos outra coisa – de sermos coisas para as quais ainda não temos nomes. Aclamado pela crítica especializada e pelo público, foi considerado o melhor disco nacional do ano pela Antena 3, Radar, Vodafone FM, entre outras publicações, e nomeado para os Prémios SPA 2019 na categoria de Música – Melhor Trabalho de Música Popular.
O início de 2020 trouxe-nos “Revezo”. Um disco composto por dez canções capazes de atingir uma alegria pop contagiante. Mergulhamos os ouvidos numa folk floral e contemplativa, mantendo o músculo da música de intervenção e a rudeza da música popular portuguesa, com apontamentos de folclore, em arranjos de luxúria conceptual.
Filipe Sambado atreve-se a fazer canções pop imediatas que nos fazem cantar e reflectir sobre o mundo que nos rodeia e afecta. Compõe canções notáveis que partem de uma matriz indie pop e consolidam um universo sónico que tanto estabelece cumplicidades com a música portuguesa – da canção de autor à música popular e de baile -, como se deixa contaminar pelo krautrock, lo-fi ou surf music. São canções que nos interpelam, convocam a memória e projectam-na num exercício de reconfiguração da identidade portuguesa actual.
A par do seu trabalho em nome próprio, Filipe Sambado tem vindo a colaborar como músico, compositor e produtor em muitos outros projectos musicais. É disso exemplo tanto a produção do trabalho de estreia de Passos em Volta (Cafetra Records), como as letras a que Cristina Branco deu voz, entre outras colaborações, que revelam um artista completo e multifacetado que já conquistou o seu lugar na história da música nacional.