Grupo Folclórico da Casa do Povo de Água Retorta
O Grupo Folclórico da Casa do Povo de Água Retorta, Concelho da Povoação, Ilha de S. Miguel – Açores, foi fundado no último quartel do século XX, nomeadamente, no ano de 1979, por Maria de Lourdes Cabral e Maria Beatriz de Melo Pereira.
Esta agremiação cultural, que é constituída por cerca de 37 elementos, entre tocadores, cantadores e dançarinos, com idades que rondam os 5 e os 45 anos, tem como objetivos transmitir, ensinar e preservar as tradições da terra, para que as mesmas se mantenham vivas no futuro.
Com uma média anual de 10 atuações, destacam-se no seu curriculum participações nos mais importantes festivais de folclore realizados na ilha de S. Miguel, em festas e arraiais e outros eventos culturais.
Fora da ilha, o grupo atuou em 1991, no Canadá e Estados Unidos da América; em 1994, efetuou apresentações na ilha de Santa Maria; em 1995, voltou a apresentar-se nos Estados Unidos da América; no ano de 1996, deslocou-se a Portugal continental no âmbito de um intercâmbio com o Grupo Folclórico Cancioneiro de Cantanhede, tendo atuado em vários distritos do continente, com destaque para a participação no Festival Internacional de Folclore realizado na EXPOFACIC – Cantanhede; no ano seguinte, 1997, realizou atuações na ilha da Madeira integradas num intercâmbio com o Grupo Folclórico de Machico e em 2000, deslocou-se a Portugal continental, no âmbito de um intercâmbio realizado com o Grupo Folclórico da Sanguinheira – Cantanhede.
O Grupo Folclórico de Água Retorta iniciou a sua atividade em 1979, com a exibição de alguns balhos, realizados por um grupo de crianças, no âmbito das comemorações do Ano Internacional da Criança.
Passadas mais de três décadas, após a sua apresentação em público e a sua integração na Casa do Povo de Água Retorta, o Grupo tem passado por momentos altos e baixos ao longo da sua existência.
Depois de uma interrupção de 15 anos nas suas atividades, o Grupo voltou aos palcos no ano de 2015. Do seu repertório fazem parte 18 bailes, destacando-se o Balho de Santa Maria e o Balho Furado da Terra, ambos originários da freguesia, sendo o último dançado por altura das domingas do Espírito Santo e das matanças do porco.
(in: folcloreazores.com)