Amalia Rodrigues – Lá Vai Lisboa
Vai de corações ao alto nesta lua
E a marcha segue contente
As pedrinhas de basalto cá da rua
Nem sentem passar a gente
Olha o castelo velhinho, que é coroa
Desta Lisboa sem par!
Abram, rapazes, caminho,
Que passar vai a Lisboa
Que vai a Alfama passar!
Lá vai Lisboa com a saia cor de mar
Cada bairro é um noivo que com ela vai casar!
Lá vai Lisboa com seu arquinho e balão,
Com cantiguinhas na boca e amor no coração!
Bairro novo, bairro velho, gente boa
Em casa não há quem fique!
Vai na marcha todo o povo de Lisboa,
Da Graça a Campo d’Ourique!
Olha o castelo velhinho, que é coroa
Desta Lisboa sem par!
Abram, rapazes, caminho,
Que passar vai a Lisboa!
Que vai a Alfama passar!
La vai Lisboa com a saia cor de mar
Cada bairro é um noivo que com ela vai casar!
La vai Lisboa com seu arquinho e balão,
Com cantiguinhas na boca e amor no coração!
(Raúl Ferrão)
Beatriz Costa – Grande marcha de Lisboa”]
Marcha Popular
O português Luís Peixoto (Coímbra) e o galego Fernando Barroso (Ferrol) voltam a trabalhar juntos na criação deste projeto. Abrindo novamente um parêntese em seus projetos, eles focam na produção do ‘Pop’, que nada mais é do que o resultado da fusão de suas ideias musicais. Para além do folk, baseados em instrumentos típicos de trovadores ou músicos da tradição milenar, criaram todo um amálgama de música sem maior intenção do que mostrá-los a quem pretende participar neste projecto. Peixoto e Barroso, recentes vencedores do Prêmio Opinião com o álbum homônimo da banda, Assembly Point (2011), ao lado do irlandês Eoghan Neff, também compõem parte importante do cenário folk atual, com grupos como Os Cempés, Banda Anxo Lorenzo, Riobó e Sebastião Antunes & Quadrilha. Luis Peixoto (Portugal, Coimbra) e Fernando Barroso (Galiza, Ferrol) voltam a trabalhar juntos na criação deste projeto. Reabrindo uma pausa nos seus projectos, apostam na produção de ‘Pop’ que nada mais é do que o resultado da fusão de ideias musicais. Além do folk, baseados em instrumentos de cantores e músicos de tradição milenar, criaram todo um amálgama de música sem muita pretensão de mostrar a quem quer ser participante deste projeto. Peixoto e Barroso, também formam parte importante da cena folclórica atual, com grupos como Os Cempés, Banda Anxo Lorenzo, Riobó e Sebastião Antunes & Quadrilha.