Xico a portuguesa 2019 Praça da Alegria “Senhor de Matosinhos“, Homenagem a Manuel Morais
Xico a portuguesa 2019 Praça da Alegria “Senhor de Matosinhos“, Homenagem a Manuel Morais
Dizem que lá por Lisboa
A vida é boa, boa vai ela
Só se vêem pelas ruas
Catraias nuas, larilolela
Por isso como em Paranhos
Há paus tamanhos que é de espantar
Na Baixa ou no Arrabalde
São de ramal os paus no ar
(REFRÃO)
Ó Senhor de Matosinhos
Ó Senhora da Boa Hora
Ensinai-nos os caminhos
P’ra sairmos daqui p’ra fora
(bis)
Santo Antoninho da Estrada
Não digas nada de tudo isto
Que até já sinto agonias
Das porcarias que tenho visto
Ontem ali na avenida
Uma atrevida de perna à bela
Quis-me agarrar na mãozinha
Mas coitadinha, levou com ela
(REFRÃO)
Ó Senhor de Matosinhos
Ó Senhora da Boa Hora
Ensinai-nos os caminhos
P’ra sairmos daqui p’ra fora
(bis)
Ó Senhor de Matosinhos – Popular
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Segundo a tradição, a imagem do Senhor de Matosinhos é uma das mais antigas de toda a cristandade.
A lenda diz que esta imagem foi esculpida por Nicodemos, que assistiu aos últimos momentos de vida de Jesus,
sendo por isso considerada uma cópia fiel do seu rosto.
A imagem é oca porque nela teria Nicodemos escondido os instrumentos da Paixão e, nesses tempos de perseguição,
os objetos sagrados eram escondidos ou atirados ao mar para escaparem à fogueira.
Nicodemos atirou a imagem ao mar Mediterrâneo, na Judeia, e esta foi levada pelas águas. Veio dar à praia de
Matosinhos, tendo perdido um braço na viagem. A população de Bouças ergueu-lhe um templo e designou a imagem
por Nosso Senhor de Bouças, venerando-a durante 50 anos pelos seus muitos milagres.
Mas um dia, andava uma mulher na praia de Matosinhos a apanhar lenha para a sua lareira, quando encontrou
um pedaço de madeira que juntou aos restantes.
Em casa, lançou-o várias vezes ao fogo e de todas ele saltou da lareira. A sua filha, muda de nascença, fazia-lhe
gestos desesperados para dizer qualquer coisa e, por fim, balbuciou, perante o espanto da mãe, que o pedaço
de madeira era o braço de Nosso Senhor das Bouças.
Assombrada pelo milagre, a população verificou que o braço se ajustava tão bem à imagem que parecia que nunca
dela se tinha separado.
No século XVI, a imagem foi mudada para uma igreja em Matosinhos, construída em sua honra, ficando a ser
conhecida por Nosso Senhor de Matosinhos.
(in infopedia)