Buba Espinho, jovem cantor alentejano de apenas 24 anos, traz consigo o legado de várias gerações da música tradicional portuguesa.
Natural de Beja, desde cedo que vive e sente a música de raiz intensamente, pela mão do pai, também músico, que lhe transmitiu a importante missão de a preservar. A relação entre dois patrimónios culturais imateriais da humanidade, o Cante Alentejano e o Fado, sente-se quando o ouvimos.
Fechemos os olhos, deixemos-nos levar numa verdadeira e inesquecível viagem com partida do Alentejo profundo a caminho de uma nova Lisboa.
Se o Cante Alentejano surge de pequeno com Buba Espinho, o Fado aparece mais tarde, mas de forma natural, como a estética que percebeu que iria cruzar em perfeita harmonia as influências das suas raízes.
Apesar da sua jovem idade, Buba Espinho, tem já uma longa história na música, primeiro no Cante, onde integrou diversos grupos, os Adiafa, A Moda Mãe, Os Bubedanas, Mestre Cante e Há Lobos Sem Ser na Serra… Um vasto caminho que chegado a 2016, e assumindo já o seu lugar como fadista, vence a Grande Noite do Fado no Coliseu dos Recreios, tornando-se numa das mais aguardadas promessas da nova geração fadista.
É aí que decide iniciar a solo uma carreira que está há muito escrita. Faz os seus primeiros concertos a solo, explora a composição e as suas primeiras canções são gravadas. Desde então tem sido convidado regular em espectáculos de grandes nomes da música portuguesa: Rui Veloso, Ana Moura, António Zambujo, Celina da Piedade, Júlio Resende, entre muitos outros.
De Beja partiu para Lisboa, com passagem pelas mais icónicas casas de Fado da cidade, do Faia a Casa de Linhares, do Clube de Fado à Adega Machado, e daqui para os principais palcos nacionais, com marcantes atuações no Festival NOS Alive, no Coliseu de Lisboa, Coliseu do Porto, Casa da Música, CCB, Ovibeja, e muitos mais. Para além de Portugal, Buba Espinho, trilha ainda uma carreira que se prevê também de sucesso internacional, passando já por países como Inglaterra, Timor, Canadá, Espanha, Austria, Suíça, França…
2020 é o ano que traz o seu primeiro disco de estúdio, e a difícil harmonia entre a juventude e a tradição, entre o interior e o litoral, o legado de gerações da música de raíz portuguesa com a coragem e determinação de arriscar e inovar.
(in: www.ruelamusic.com)