O Grupo de Folclore da Casa do Povo de Gaula foi fundado em 16 de setembro de 1978, no dia da Festa da sua padroeira, a Senhora da Luz, sendo constituído por 35 elementos, com idades entre os 6 e os 62 anos, com predominância etária entre os 15 e os 30 anos.
Tem por objetivo principal, divulgar as tradições da sua terra, através das canções, danças, trajes e da reconstituição de costumes e atividades perdidas ao longo das últimas décadas. Participa nos cantares dos Reis, nas Visitas do Espírito Santo, nos tapetes florais, nas Missas do Parto e nos cantares de Natal.
Mantém atuações regulares em unidades hoteleiras e restauração. Participa nos festivais e encontros de folclore da R.A.M., bem como nas festas de e Natal fim do ano.
Tem realizado intercâmbios culturais com grupos de folclore do Continente e Açores, conhecendo, assim, Portugal de lés-a-lés.
De entre um vasto repertório de canções e danças que apresenta, destacamos em especial, a Chama-Rita, a Mourisca e os Bailinhos de Romaria.
Publicou um CD em setembro de 2009, por ocasião da comemoração dos 500 anos da fundação da Freguesia de Gaula.
Os seus trajes são tecidos de lã e de linho, alguns na sua cor natural; as saias são riscadas, ora de branco e castanho, ora de várias cores.
As baetas são frequentemente usadas até a década de 60. As polcas de chita, também fazem parte da indumentária feminina. Os homens trajam fato de linho, ou de seriguilha. O fato domingueiro do homem era composto por calça e casaco pretos, com chapéu preto. Para os trajes de trabalho, homens e mulheres usavam carapuça e bota chã. O lenço e a mantilha também foram usados até a década de 70.
Participou no DVD intitulado O Melhor do Folclore da Madeira, editado em janeiro de 2014 com o tema A Chama-Rita de Gaula. (in)