Coimbra (é uma liçao) – Letra – Fado de Coimbra

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Madalena, Estudantina Universitária de Coimbra, Letra
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Amália Rodrigues – Coimbra – com Letra

Coimbra

Letra

Fado de Coimbra

Coimbra é uma lição
De sonho e tradição
O lente é uma canção
E a lua a faculdade
O livro é uma mulher
Só passa quem souber
E aprende-se a dizer saudade

Coimbra do choupal
Ainda és capital
Do amor em Portugal, ainda
Coimbra onde uma vez
Com lágrimas se fez
A história dessa Inês tão linda

Coimbra das canções
Coimbra que nos põe
Os nossos corações, a nu
Coimbra dos doutores
Para nós os seus cantores
A fonte dos amores és tu

Coimbra é uma lição
De sonho e tradição
O lente é uma canção
E a lua a faculdade
O livro é uma mulher
Só passa quem souber
E aprende-se a dizer saudade

 

(Raul Ferrão / José Maria Galhardo)

Coimbra (JazzInFado Version) · Cuca Roseta

Coimbra é uma Lição (Videoclip)
FADO AO CENTRO – Casa de Fado

Coimbra – Alberto Ribeiro

Coimbra · Francisco José

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Sobre o autor da Letra

José Maria Galhardo

Biografia
José Maria Galhardo nasceu em 10 de Junho de 1905, em Lisboa.
José Galhardo distinguiu-se como letrista de inúmeras canções e fados, como são exemplo o Fado Malhoa e Lisboa Não Sejas Francesa, celebrizados por Amália Rodrigues; e ainda os diálogos e letras das músicas de filmes como A Canção de Lisboa (1933), Maria Papoila (1937), Fado, História de uma Cantadeira (1947), Capas Negras (1947), e O Tarzan do Quinto Esquerdo (1958), entre outros.
A canção mais conhecida internacionalmente, com música de Raul Ferrão, é Coimbra é uma lição de amor (também conhecida como Coimbra e Avril au Portugal), cantada no filme Capas Negras (1947) por Alberto Ribeiro.
José Galhardo recebeu, juntamente com Raul Ferrão (música) e Mirita Casimiro (canto), o “Prémio Filipe Duarte” (1945/1946) do SNI, atribuído a autores da letra e da música e artista intérprete do melhor número de canto de opereta, por “Menina Lisboa” incluída no espectáculo A Invasão.
No ano seguinte, José Galhardo recebeu, juntamente com Luís Galhardo, Alberto Barbosa e Vasco Santana , o “Prémio Alfredo Carvalho” (1946/1947) do SNI, atribuído a autores e artista intérprete do melhor número declamado de revista, pela autoria da peça Se Aquilo que a Gente Sente.
Em 1947 foi feito Comendador da Ordem Militar de Sant’Iago da Espada, em 29 de Janeiro.
José Maria Galhardo morreu em 17 de Outubro de 1967, em Lisboa.

Sobre o autor da musica

Raul Ferrão

Biografia
Raul Ferrão nasceu em 25 de outubro, 1890, em Lisboa.
Frequentou o Colégio Militar entre 1901 e 1907. Em 1907, com 17 anos de idade, ingressou na carreira militar. Foi professor da Escola de Guerra em 1917 e 1918, depois de ter cumprido comissões de serviço em África durante a I Guerra Mundial. Chegou a tenente-coronel do Exército e foi professor na Academia Militar. A música era um hobby.
Ferrão, formado em engenharia química, começou a compor durante os anos vinte e chegou a ser representante da antecessora da Sociedade Portuguesa de Autores, a Sociedade de Escritores e Compositores Teatrais, em congressos internacionais de direitos de autor.
Escreveu música para centenas de peças de teatro e revistas e para alguns dos mais aclamados filmes portugueses. A ele se deve o maior êxito mundial da música portuguesa: “Coimbra”, também conhecida como “Avril au Portugal” e “April in Portugal”, celebrizada em todo o mundo por Amália Rodrigues, “Cochicho“, “Camélias”, “Burrié”, “Velha Tendinha”, “Rosa Enjeitada”, “Ribatejo”. Escreveu música para operetas como A Invasão, Ribatejo, Nazaré, Colete Encarnado ou Senhora da Atalaia.
Em 1932, foi feito Comendador da Ordem do Mérito Industrial, a 29 de outubro, e Comendador da Ordem Militar de Avis em 12 de outubro de 1935.
Raul Ferrão recebeu, juntamente com José Galhardo (letra) e Mirita Casimiro (canto), o “Prémio Filipe Duarte ” (1945/1946) do SNI, atribuído a autores da letra e da música e artista intérprete do melhor número de canto de opereta, por “Menina Lisboa” incluída no espectáculo A Invasão.
No ano seguinte, Raul Ferrão recebeu, juntamente com Fernanda Baptista, o “Prémio Del Negro” (1946/1947) do SNI, atribuído a autores da letra e da música e artista intérprete do melhor número de canto de revista, por “Trapeiras de Lisboa” incluída da peça Canções Unidas.
No cinema escreveu canções para, entre outros, os filmes A Canção de Lisboa (1933), Maria Papoila (1937), A Aldeia da Roupa Branca (1939) ou A Varanda dos Rouxinóis (1939).
Raul Ferrão morreu em 30 de abril, 1953, em Lisboa.
Foi o pai de Ruy Ferrão, realizador e produtor televisivo. O seu nome perdura na toponímia portuguesa, em nomes de arruamentos.