artista, cantora, Katya, espetaculos, contactos, cantora portuguesa, Vai com ela, João Carreira, Artistas, Música Popular
Artista Katya
4 Março, 2023
Jessica Portugal, Artista Jéssica, Cantora Popular, Romantica, Pimba, Portuguesa, Portugal, Irmã da Ruth Marlene, contactos, artistas, bandas, cantoras, portuguesas, contactos para espectaculos, musica popular, sensual, romantica
Jéssica Portugal
10 Dezembro, 2022

Sara Correia, Fadista, cantora, musicas, Fados, Contactos de Fadistas, Novas fadistas, Fadista Sara Correia, Cantoras portuguesas, fadistas, Espectáculos, Fado, Portugal, Lisboa, Contactos

Contactos Sara Correia

Canal Oficial no Youtube
https://www.facebook.com/saracorreiafado/

Biografia Sara Correia

Nasce-se no fado? Ou nasce-se para o fado?… Sara Correia nasceu em Chelas, ali nos inícios dos anos 90, e, como qualquer outra pessoa que tenha crescido num bairro popular, o fado era bálsamo diário para os seus pequenos ouvidos, banda sonora de uma vida normal e tranquila que despontava nos cafés ou nas janelas abertas do bairro, na voz de quem trabalhava ou nos rádios dos carros que por ali passavam. O fado começou por ser, de facto, a sua casa.

Em 2023, Sara abre, precisamente, as portas dessa sua casa e celebra a sua Liberdade, contando, uma vez mais, com Diogo Clemente como produtor, mostrando o mais fundo de si num novo álbum em que dá voz ao que o seu coração grita, em que canta histórias e lugares, emoções e sonhos. Vidas. A sua e a dos que a rodeiam. “Chelas” é o primeiro sinal de um trabalho que volta a tomar impulso na tradição e a abraçar o presente convocando o talento de Pedro Abrunhosa e Joana Espadinha, de CarminhoTiago Bettencourt ou Carolina Deslandes que escreveram para a voz de Sara Correia porque lhe conhecem a história de vida, porque já a viram na sua intimidade e percebem o que a apaixona.

Para chegar a este presente, no entanto, Sara calcorreou um longo caminho que, com o tempo, se foi abrindo a capítulos importantes, fazendo-se de muitas viagens e de várias conquistas. Mas Sara mantém-se humilde: “sinto-me feliz”, diz ela. “Sinto-me feliz e cheia de vontade de continuar a avançar, mas não esqueço nenhum dos passos que me trouxe aqui. Sei bem de onde venho”, explica ela com desarmante honestidade.

Respondendo à questão inicial, é a própria Sara Correia que reconhece que há uma grande diferença entre cantar fado e ser-se fadista, avançando que teve noção dessa distinção muito cedo, “por causa do meu meio familiar e por frequentar casas de fado”, afiança. “Quando venci a Grande Noite do Fado fez-se luz e comecei a sentir que o fado fazia mesmo parte de mim. E quanto a achar-me fadista, reconhecendo que ele tem raízes muito profundas dentro de mim, foi um processo longo, demorou a perceber o peso da responsabilidade que é dar voz ao fado e isso veio das vivências mais tristes. O fado passou a fazer parte de mim com essas experiências mais dolorosas que me levavam a cantar. E não apenas nas casas de fado, porque eu passei a vida toda a cantar – na minha casa, na rua, em todo o lado”.

Sara acumulou uma séria experiência que começou a ganhar contornos mais definidos após essa primeira conquista na historicamente importante Grande Noite do Fado, evento que tantos valores revelou e que a consagrou quando contava apenas 13 anos, em 2006. Essa distinção numa idade-chave abriu-lhe as portas da selecta Casa de Linhares, lugar centenário que se acredita ter sido frequentado por Luís de Camões e cujas paredes ecoam grandes tradições. Aí escutou com reverência as “lições” de Celeste Rodrigues, de Jorge Fernando ou Maria da Nazaré e Cidália Moreira, entre tantos outros, captando dessa forma natural a essência de um género que sempre se transmitiu dessa forma, íntima e pessoal. “Aprendi com todas essas pessoas”, confirma Sara, “por estar ao lado delas, por poder ver como elas se entregavam ao fado, mas também, e desde sempre, aprendi a ouvir as gravações da Amália Rodrigues, da Beatriz da Conceição e do Fernando Maurício, as minhas três grandes ‘fontes’”, revela-nos.

O tempo passou e 2018 chegou revelando-se data marcante na carreira de Sara Correia: foi nesse ano que deu voz ao clássico “Grito” de Amália Rodrigues para uso na banda sonora da série “Une famille formidable” do realizador francês Joel Santoni e que vestiu a pele da mítica Severa no filme “Alfama em Si” de Diogo Varela Silva.

Mas o mais importante desse ano foi o lançamento do seu homónimo álbum de estreia, Sara Correia, trabalho que mereceu edição da Universal Music. Resultado de uma frutuosa parceria criativa com Diogo Clemente, contou com o trinado único da guitarra portuguesa de Ângelo Freire, que Sara descreve como “um génio desta geração”, e a mestria amplamente reconhecida do baixista Marino de Freitas, bem como válidos contributos de Vicky Marques na percussão e Ruben Alves no piano.

Essa aplaudida estreia, em que Sara Correia cantou as diferentes nuances do fado, a saudade e o Tejo que banha esta Lisboa que tanto ama, arrebatou a crítica, que imediatamente a reconheceu como importante voz de uma nova geração, e valeu-lhe duas nomeações para os então nascentes Prémios Play – nas categorias Artista Revelação e Melhor Álbum de Fado – além do Prémio Revelação atribuído pela Rádio Festival. Mas, sobretudo, o álbum abriu-lhe pela primeira vez as portas do mundo levando-a a recolher efusivos aplausos em palcos internacionais de prestígio – de Espanha à Coreia do Sul, da Noruega a Itália, da Áustria às Ilhas Reunião e mais além.

A etapa seguinte, já em 2020, aconteceu com o lançamento de Do Coração, um álbum especial em que partiu das fundações, da tradição, para abraçar o presente cantando peças com assinaturas tão variadas quanto as que foram criadas por Joana EspadinhaCarolina DeslandesLuísa Sobral ou António Zambujo – com quem, aliás, cantou mesmo em dueto. Diogo Clemente voltou a ser o seu produtor e cúmplice criativo. Afiança Diogo que “a Sara é uma fadista das que nascem uma apenas em muitos anos” elaborando depois: “Conseguir conjugar voz, poder, interpretação e um código genético fadista requintado é muito difícil”. Sara demonstrou, obviamente, ter todas essas qualidades.

Em 2021, Sara cantou no espectáculo inaugural da Presidência Portuguesa do Conselho da União Europeia – que decorreu no Centro Cultural de Belém – sendo acompanhada pela Orquestra Sinfónica Portuguesa dirigida pela maestrina Joana Carneiro, e dividindo o palco com grandes referências do fado como CamanéCarminho e Ana Moura. Em espírito esteve igualmente Carlos do Carmo, que Sara Correia homenageou aí de forma sentida.

Do Coração teve reconhecimento e aplausos ainda mais vincados: foi distinguido nos Prémios Play com o galardão para “Melhor Álbum de Fado”. Os aplausos e elogios da crítica justificaram uma reedição ampliada que recebeu o título + Do Coração, com gravações ao vivo até aí inéditas que deixam claro que o que é capaz de fazer em estúdio tem equivalência directa no que sabe transmitir em palco. Em paralelo com essa extremamente bem recebida reedição, Sara viu ainda ser disponibilizado nas plataformas de streaming o vídeo que documentou a sua aclamada passagem pelo Festival Internacional Cervantino, um dos maiores eventos musicais da América Latina onde teve oportunidade de dar voz a clássicos de Amália como “Alfama” ou “Fado Português” no ano em que se assinalava o centenário do nascimento da nossa Diva. Um triunfo.

Esse ano ainda pandémico teve muito mais: Sara juntou a sua voz ao tributo à lusofonia “Meu Bairro, Minha Língua” criado pelo rapper brasileiro Vinicius Terra, peça em que se cruzaram ainda Dino D’Santiago, Elza Soares e Linn da Quebrada e que serviu para assinalar a reabertura do Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo, Brasil. Desse ambicioso projecto resultou ainda uma websérie de oito episódios em que Sara teve oportunidade de lançar luz sobre o bairro que tanto a inspirou e continua a inspirar. Uma colaboração com o artista plástico Tony Cassanelli no âmbito da iniciativa Lisboa Criola – de que resultaram uma escultura e um documentário – e uma participação na primeira série portuguesa, Glória, a ser distribuída pela Netflix – um curioso cameo que referenciava o histórico encontro entre o saxofonista de jazz americano Don Byas e Amália Rodrigues – marcaram igualmente o seu preenchido calendário de 2021.

Foi, no entanto, a relevante nomeação para um dos mais importantes galardões que uma artista como Sara Correia pode almejar que marcou de forma indelével o ano de 2021: o Grammy Latino reconheceu o seu enorme talento ao juntar Do Coração à lista de candidatos ao prémio para Melhor Álbum de Raízes Portuguesas e ao convidar Sara a ser apresentadora na cerimónia que decorreu em Las Vegas, Estados Unidos, em Novembro desse mesmo ano.

Quero é Viver”, um tema original de António Variações escrito em 1983, voltou às bocas do mundo quase quatro décadas depois quando, no arranque de 2022, a sua interpretação na voz de Sara Correia serviu como tema do genérico da novela homónima difundida em horário nobre na TVI e que se revelou um tremendo sucesso de audiências, projectando ainda mais a voz da fadista que passou a ser presença nas listas de tendências das principais plataformas de streaming. Nesse mesmo ano, foi chamada ao palco dos Prémios Play para se apresentar ao lado de Paulo Flores, grande referência  do semba de Angola aí distinguido com o Prémio da Lusofonia.

Também em 2022, e com o mundo a assistir com o coração nas mãos à guerra na Ucrânia, Pedro Abrunhosa chamou Sara Correia para participar em “Que o Amor te Salve nesta Noite Escura” por ocasião do concerto solidário Uma Voz pela Paz. Bem dizia Sara que o fado se revela na dor e esse momento demonstrou isso mesmo. A convite de Capicua e com Jimmy PPhoenix RDC e Stereossauro por companhia, Sara participou igualmente num dos mais criativos projectos desse ano, a homenagem a Sérgio Godinho que recebeu o título SG Gigante e que trouxe o reportório do celebrado cantautor para os terrenos da modernidade hip hop.

Chegada a 2023, Sara Correia deu voz às “Bocas do Mundo” cruzando mais uma ponte ao juntar-se ao “cantante” de flamenco Israel Fernández. Lançou dessa forma um ano que promete muito mais. “Chelas”, primeiro dos singles do novíssimo álbum Liberdade que sairá ainda durante o corrente ano, abre caminho a um trabalho que Sara garante ser exactamente o que queria fazer neste momento: “tive todo o tempo do mundo para estar em estúdio, falei muito com o Diogo sobre o que queria fazer e ele ouviu-me até ao fim”. Este será, portanto, um álbum de afirmação em que Sara se mostra como nunca. “Sou mesmo eu ali”, garante. Sobre “Chelas” ela esclarece que é quase como um filme sobre as suas raízes: “a casa da minha avó, da minha mãe, o bairro onde joguei à bola. Ver isso transformado numa canção deixa-me muito feliz”. Uma felicidade que se sente na voz de uma fadista que o mundo já aprendeu a aplaudir: Sara Correia.

2023 trouxe igualmente a estreia de Sara Correia como mentora do The Voice Portugal. Primeiro no The Voice Gerações, depois no The Voice Portugal, onde fez um percurso notável com atuações que rapidamente se tornaram virais.

Em 2024 a fadista esgotou quatro Coliseus, três em Lisboa, a 9, 10 e 11 de março e um no Porto, a 22 de março, num claro sinal que é uma força maior do Fado. O ano viu igualmente momentos marcantes como o convite da Rádio Comercial para interpretar ao vivo no Quartel do Carmo em Lisboa a senha da revolução, “E Depois do Adeus”, mas também a maior tour de sempre da carreira da fadista, com mais de 80 datas marcadas, em Portugal e fora de portas. A 10 de outubro, “Chelas” com Gloria Groove é lançado, após uma atuação fulgurante no palco do NOS Alive 2024, e é anunciada a reedição do aclamado álbum “Liberdade” numa edição especial, em CD duplo, incluindo a gravação do Coliseu do Porto ao Vivo e a inclusão de canções lançadas entretanto e que descobrem nova casa neste disco.

(in Universal Music)


Sara Correia – Tour Liberdade (Ao Vivo no Coliseu do Porto)


Com Calema – Respirar


Madrugou


Chelas

Ao vivo no Capitolio

Sara Correia (Ao Vivo No Festival Internacional Cervantino / México / 2020)

Quando O Fado Passa 2018

Zé Maria (Ao Vivo No Capitólio, Lisboa / 2019)

Sou A Casa (Ao Vivo No Capitólio, Lisboa / 2019)

Sara Correia – “Só à noitinha” (Amadeu do Vale / Raul Ferrão e Frederico Valério)
Fadista Sara Correia, atuando no Festival Caixa Alfama 2017

Sara Correia – Fado Português
Fado Português
Letra: José Régio
Música: Alain Oulman
© 2018

Sara Correia – CONCERTO COMPLETO .
Sara Correia – Mercado da Ribeira – 26-04-2019 Tavira
VII Mostra da Primavera 2019 Tavira

Sara Correia “Hoje” at Førde Festival 05/07/2019

PT BIO

PORTUGUÊS

Desde muito cedo que Sara Correia é presença habitual nas melhores casas de fado da cidade. E, por isso, canta com a propriedade e força de quem cresceu no fado. Agora prepara-se para lançar o seu primeiro álbum, intitulado “Sara Correia”. “Tenho uma identificação muito grande com os temas que constroem este disco, revejo-me em todas as histórias e elas definem-me enquanto fadista. Por isso, decidi intitulá-lo com o meu nome próprio”, explica a fadista.

Vive o fado desde criança. O facto de ter crescido numa família fadista ajudou a que desde cedo vivesse rodeada de música e de músicos e a viver essa vida de uma forma bastante natural. “Foi tudo tão rápido. Eu vou aos fados desde muito menina, tenho família fadista e comecei a cantar desde cedo”, lembra. Ainda assim, houve um momento que foi particularmente marcante neste início de percurso e que a levou a decidir que se ia dedicar por inteiro ao fado. “Quando participei e venci a Grande Noite do Fado de Lisboa, senti que era isto que queria fazer”, recorda.

Sara Correia tinha apenas 13 anos quando se consagrou vencedora da Grande Noite do Fado e, logo de seguida, é convidada para cantar numa das casas de fado mais míticas da cidade, a Casa de Linhares. Aí teve o privilégio de cantar e aprender ao lado de grandes nomes do fado, nomeadamente Celeste Rodrigues, Jorge Fernando, Maria da Nazaré, entre outros. Todos eles “foram e serão sempre a escola de se ser fadista”, afirma Sara.

Aliás, para si a experiência da casa de fados é fundamental. “Pisar casas de fado é muito importante, obrigatória, a meu ver. É onde se ganha a mão do canto, onde ganhamos a nossa identidade, a encarar as noites após noites a cantar como a coisa mais séria da nossa vida. Todas as grandes fadistas de hoje e de sempre tiveram a casa de fados como raiz”.

Cresceu e aprendeu a ouvir Amália Rodrigues, “fadista inteira” que tanto a inspirou no caminho que traçou até hoje, em todas as suas vertentes, mas Sara Correia tem também como referências outras grandes vozes, como Fernanda Maria, Beatriz da Conceição e Hermínia Silva.

Além das casas de fado, atuou em palcos célebres como o Centro Cultural de Belém, os festivais Caixa Alfama e Caixa Ribeira e foi convidada para cantar no Concerto por um Novo Futuro, na maior sala de espetáculos do país, a Altice Arena.

Recentemente, o seu talento captou a atenção do realizador francês Joel Santoni, que a convidou a cantar o “Grito”, de Amália Rodrigues, para a sua série “Une famille formidable”. Foi ainda convidada por Diogo Varela Silva a participar no seu próximo filme, “Alfama em Si”, retratando a Severa, personagem histórica que é um verdadeiro símbolo do fado, integrando um elenco composto por alguns dos melhores artistas portugueses.

Agora prepara-se para, finalmente, lançar o seu muito aguardado álbum de estúdio, um projeto criado em parceria com o produtor Diogo Clemente. Participam ainda músicos como Ângelo Ferreira – “que é sem dúvida um génio da guitarra portuguesa desta geração” –, o mestre Marino de Freitas no baixo, Vicky Marques nas percussões e Ruben Alves no piano.

O amor, a tristeza, a saudade, a alegria, a cidade de Lisboa, a nossa portugalidade, todas estas histórias intensas são cantadas e contadas da forma sincera e fadista que caracteriza o canto de Sara Correia.
Para o futuro espera continuar a fazer aquilo que mais gosta: cantar e partilhar isso com o mundo. “Sou inteiramente feliz quando canto. Por trabalhar ao lado de pessoas que eu admiro e com quem eu tanto aprendo todos os dias é, sem dúvida, um privilégio. Espero poder viver muitas experiências ao lado de grandes profissionais e de todos os músicos e públicos que se irão cruzar na minha vida”.

O promissor álbum de estreia de Sara Correia tem lançamento marcado para o primeiro trimestre de 2018 e a fadista será uma das grandes apostas para este ano da Universal Music Portugal, a editora que tem créditos provados no fado com nomes como Carlos do Carmo, Ana Moura, António Zambujo, Cristina Branco ou Marco Rodrigues.


EN BIO

ENGLISH

Ever since she was very young, Sara Correia has been singing regularly at Lisbon’s most renowned fado houses. And so she sings with the strength and the confidence of someone who grew up immersed in fado. Now she’s getting ready to release her debut album, “Sara Correia”. “I relate very strongly with all the songs that make up this record, I see myself in every story they tell and these stories define me as a fadista. So I decided it should be self-titled”, the singer explains.

She has lived and breathed fado since childhood. Growing up in a family of fadistas she has always been surrounded by music and musicians, and, as such, living the same life came naturally.
“Everything happened so fast. I’ve gone out to listen to fado since I was very little, I have fadistas in the family and I started singing when I was very young”, she recalls. Still, in those early stages of the path that would lead her to devote herself entirely to fado, there is a moment she remembers as particularly important: “When I sung and won at the Grande Noite do Fado de Lisboa, I felt like this was what I wanted to do with my life”.

Sara Correia was just 13 years old when she won the Grande Noite do Fado (a major fado festival and singing competition, established in 1953). Soon after her victory, she was invited to sing at one of Lisbon’s most important venues for fado, the Casa de Linhares, where she was lucky to sing with and learn from some of the greatest voices in fado, like Celeste Rodrigues, Jorge Fernando and Maria da Nazaré. “I will always think of them as the school of being a fadista”, she declares. In fact, the experience of the fado house is vital to her. “To sing at fado houses is very important to me, it is almost mandatory. It’s where you get your bearings and learn to use your voice, where you grow into your identity, singing night after night as if your life depended on it. All the great fadistas of today, and all of the greats in our history came into their own at fado houses.”

She grew up listening to and learning from Amália Rodrigues, “the ultimate fadista” who inspired her deeply on the path she’s lead up until today, all different sides of it. Still, she lists other great voices as her influences, like Fernanda Maria, Beatriz da Conceição or Hermínia Silva.

Besides the fado houses, Sara Correia has performed at celebrated venues like the Centro Cultural de Belém or the Caixa Alfama and Caixa Ribeira festivals, and she was invited to sing at the Concerto por um Novo Futuro at Portugal’s biggest concert hall, the Altice Arena.
Recently, her talent caught the attention of French filmmaker Joel Santoni, who asked her to sing Amália Rodrigues’ “O Grito” for his “Une Famille Formidable” television series. She was also invited by Portuguese filmmaker Diogo Soares Silva to play a part in the upcoming film “Alfama em Si”, where she plays Severa, an historical character who is a true embodiment of fado, in a cast made up of some of the best artists in the country.

At last, her long-awaited debut album is coming, produced by Diogo Clemente. The record also features musicians such as Ângelo Ferreira – “undoubtedly one of this generation’s Portuguese guitar geniuses” –, Marino de Freitas on bass guitar, Vicky Marques on percussion and Ruben Alves on piano.

Love, sadness, saudade and joy, the city of Lisbon, our Portuguese soul, all of these intense stories are sung and told in the earnest and fadista way that distinguish Sara Correia’s voice. In the future, she hopes to be able to keep doing what she loves most: to sing, and to share her songs with the world. “I am utterly happy when I sing. To be able to work alongside people I admire and whom I learn from everyday is an honor and a blessing. I hope to live many experiences beside outstanding professionals and all of the musicians and audiences I’ll get to share my life with.”

Sara Correia’s auspicious debut will be released in the second quarter of 2018, and she’ll be one of Universal Music Portugal’s biggest bets this year, the very label who put out albums by household names in fado such as Carlos do Carmo, Ana Moura, António Zambujo, Cristina Branco or Marco Rodrigues.

Tags: Fadista, Sara Correia, Fadista, cantora, Fados, Contactos de Fadistas, fadistas, Fadista Sara Correia, Revelação, Cantoras portuguesas, fadistas, Fado, Portugal, espetáculos, Zona centro, Zona Norte, Zona Sul, Algarve, contactos de cantores, Portugal, Contactos de artistas, Cantores, Espetáculos, Musica ao vivo em Português